Joilson Gouveia* |
Insto
aos demais leitores, comentaristas, criticistas favoráveis e/ou contrários ao citado
ilustre parlamentar, que se deixar conduzir pelos exímios marqueteiros
prestidigitadores espertíssimos e capazes de desconstruir, desconstituir,
ludibriar, dissimular, escamotear, burlar e até alterar à realidade histórica ou
veracidade dos fatos em suas brilhantes conjecturas sobre a conjuntura
social-política-econômica-jurídica e etc., visitarem e lerem aqui, a saber: http://gouveiacel.blogspot.com.br/2014/05/o-bem-e-o-mal-so-o-sao-as-mais-das.html.
Pode-se
inferir, a toda evidência, que jamais teve um programa, um projeto ou mesmo um
plano de governo senão o legado pelo genitor: alçar ao Poder, e nele manter-se:
“tal pai; tal filho”!
A
propósito, urge transcrever alguns excertos do texto “Tutto é burla nel mondo”, datado de 15 de
dezembro de 2002, de Olavo de Carvalho, a saber:
·
“Parece incrível, mas, num país onde as maiores conquistas
da inteligência foram mérito de pés-rapados – um Machado de Assis, um
Capistrano de Abreu, um Cruz e Souza, um Farias Brito e tutti quanti -, a
cultura continua a ser vista, sobretudo pelos que têm preguiça de adquiri-la,
como um bem de consumo reservado às classes superiores,
um emblema de chiqueza com que os pedantes humilham os pequeninos. Daí a
ambiguidade dos sentimentos que evoca: todos a desejam, mas apenas para
usá-la, sem que ela os afete por dentro. A cultura deve permanecer exterior,
como uma peruca ou um soutien, que embelezam sem modificar
substancialmente a coisa embelezada.” (Sic.) – sem destaque no original e sem trocadilhos,
afinal nem usa peruca tampouco soutien; já que é implantado (os
cabelos; claro!), mas em nada lhes alteram a essencial substância.
Noutras
palavras: careca, cabeludo, magro ou gordo ele continua o mesmo de sempre e
igualzinho tanto quanto é-o: “rei-do-gado-dourado”;
por mais que o mascarem, maquiem-no, embelezem-no, tinjam-na a tez, os cabelos
e etc. Nenhuma mágica de exímio prestidigitador esperto o tornará noutra pessoa
diferente daquilo que o é e sempre foi e o será!
Ademais,
continuando, a saber:
·
“Cultura é a capacidade de expressar com requintes de
linguagem acadêmica as mesmas opiniões toscas e preferências irracionais que o
sujeito já tinha antes de adquiri-la. Nenhum objeto de desejo poderia ser mais ambíguo
e perturbador: quanto mais intensamente cobiçado, mais absurdo parece, e mais
revoltante a cobrança social que o exige para o desempenho de certos cargos.
Daí o inevitável choque de retorno: exausto de lutar em vão pela posse inútil
de um simulacro vazio, o cidadão por fim se revolta e proclama, do alto dos
telhados, a superioridade da ignorância explícita, agora rotulada de ‘experiência da vida’ e enobrecida por
um doutorado honoris causa. A farsa,
cansada de si mesma, assume-se como tal e obtém uma vitória de Pirro na
afirmação gloriosa da falsidade de tudo. Como o Falstaff de Verdi, que,
condenado a ser sempre o bufão da história, encontra alívio na proclamação da universal
bufonaria: ‘Tutto é burla nel mondo’.” (Sic.) – sem destaques
no original. P. 251 in “O mínimo que
você precisa saber para não ser um idiota.”
Enfim,
o alagoano ou a alagoana não podem nem deverão se deixar enganar por foto-shops
e efeitos miraculosos e mirabolantes sobre alguém bastante conhecido por essas
plagas caetés. Ou não?
Afinal,
os alagoanos e as alagoanas sabemos muito bem que são os “nossos representantes
parlamentares caetés”: as mesmas figurinhas carimbadas de
sempre! Ou não?
Abr
*JG
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