Joilson Gouveia* |
Já
se foi dito, nos idos de 2012 e 2013, meu “caro Peninha”, que segurança pública não é uma questão de FÉ (de
crer ou descrer, acreditar ou deixar de acreditar ou de torcer prol ou contra),
mormente de se trocar
os “técnicos e alguns jogadores” ou de se mudar os rótulos e nomenclaturas
de órgãos quando não há, em verdade, nem técnico,
nem time tampouco motivação, valorização, reconhecimento e investimentos nessas
equipes
“que disputam esse campeonato letal
recrudescente”, que já ceifou mais de 700 mil seres humanos,
em menos de 13 anos de desbragados desgovernos escarlates parceiros das FARC’s e,
sobretudo, de inexistentes políticas,
programas e planos de Ordem e Segurança Públicas, em níveis nacional e estaduais,
que reprimam, combatam e evitem ou tentem minimizar ou reduzir os sorrateiros,
tenazes, rentáveis, lucrativos e persistentes tráficos de drogas e de armas, contrabandos
e descaminhos, a saber:
Aliás,
o título deste é idêntico ao que havíamos discorrido em 2000, a saber: http://gouveiacel.blogspot.com.br/2011/06/inseguranca-publica-ate-quando.html
Ah!
Há lembrar do famigerado Plano Nacional de Segurança Pública, de anunciados 200 milhões de reais e toda
uma espetacularização midiática, daquela visitante sazonal coloquial caetés
denominada “Regina”, a “dona Filomena” do festejado “Plano Brasil: Alagoas mais segura”: http://gouveiacel.blogspot.com.br/2012/07/o-avanco-do-plano-de-seguranca-e-os.html; dentre outros a ver
no nosso Blog.
Entrementes,
convém não esquecer jamais que, nesse contenda hercúlea dos órgãos e
instituições de ordem e segurança públicas desprovidos de políticas, programas
e planos sobre o mister, há uma ignóbil, inexplicável e odiosa excessiva glamorização fanática aos
meliantes por parte de uma descomunal senão gigantesca e imensa maioria da
mídia nacional e imprensa em geral (http://gouveiacel.blogspot.com.br/2017/03/a-excessiva-glamorizacao-fanatica-aos.html) aliada à omissão,
incompetência, leniência, indolência e conivência dos (10) governos federal e
estaduais.
Além
do mais, atuar minimamente com efetivos insípidos, exíguos e reduzidíssimos
somente nos efeitos e consequências
sem combater, atacar e eliminar ou reduzir e minimizar suas causas, especialmente quanto aos fatores exógenos e endógenos dessa
recrudescente, descomunal e descontrolada criminalidade e sua ostensiva
violência equivale a “malhar-em-ferro-frio,
enxugar gelo” ou “encher pneus de
trens com bombas-de-ar-manuais”, principalmente porque há exíguo, ínfimo e
reduzidíssimo senão irrisório e imoral orçamento e verbas públicas para mister Ordem e Segurança Públicas, a saber: http://gouveiacel.blogspot.com.br/2014/05/gastos-com-seguranca-publica-no-brasil.html haja vista que não
se fazem segurança e ordem públicas
apenas com vinhetinhas e câmeras de
vídeo-monitoramento.
Lembram
de que, no governo antecedente, vociferaram esbaforidos de que “Alagoas não precisa de mais policiais” quando optaram pela premissa e criação de exércitos de conselheiros e legiões de conselhos comissionados, numa reforma
administrativa do tipo CTRL+C mais CTRL+V, que nos custou mais de 5 milhões de reais ou da famigerada
oxigenação/renovação de um tal de Rubin?
Eh!
Peninha, o hoje é reflexo do ontem como o amanhã será resultado do “hoje” e
agora, aqui e alhures!
Enfim,
comparem-se os investimentos em Educação, Cultura e Esportes aos que
foram e são destinados à segurança e ordem públicas e verás
o porquê da situação desse descontrole da recrudescente violência e
criminalidade letais.
Eis,
pois, o “legado da pátria educadora”!
Abr
*JG
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