Joilson Gouveia* |
Cantadas
e decantadas em versos, prosas, sambas e canções sobre os morros e seus barracões (pendurados nos morros, das favelas), “pedindo socorro à cidade ao seus pés”, que simbolizavam (caracterizavam,
demonstravam e isolavam a pobreza) e, também,
desnudavam seus corpos esquálidos, esguios, delgados e esbeltos (“malhados” pela magreza da fome, antes “característica” da pobreza), no mais da
vez, de negras, morenas e mulatas com suas “latas
d’águas nas cabeças”, molhadas de suor e da água que as transbordava, desde
que foram “transformadas em comunidades”,
por esnobes intelectuais da nobreza,
que é a elite da esquerda caviar, perderam seus encantos, alegrias e melodias
que as enalteciam, e serviram de valhacouto
aos barões da nobreza, que viram e descobriram, na miséria dos miseráveis,
a oportunidade de terem os seus valorosos, destemidos e dispostos soldados* (do tráfico lucrativo e rentável e não computável
tampouco alcançável pelo “leão”)
vaporzinhos, aviõezinhos e mulas, nomeando-os gerentes de seus “negócios”, de
cujos sócios somente se soube dos nomes após as delações-premiadas recém
divulgadas.
*Destaque-se aqui o que já havíamos dito e escrito sobre o
mister, a saber:
- “criados”*, organizados, estruturados e adestrados por intelectuais de esquerda, quando “hóspedes” da Ilha Grande.* Comando Vermelho. A História Secreta do Crime Organizado, de Carlos Amorim, apud Olavo de Carvalho: “As esquerdas e o Crime Organizado”, p.97 in A Nova Era e a Revolução Cultural. 4ª Edição, revista e aumentada. Vide Editorial. Campinas/SP. 2014. – “é uma obra de valor excepcional, cuja leitura se recomenda a todos os brasileiros que se preocupam com o futuro deste país. Futuro do qual se pode ter um vislumbre pelas palavras de William Lima Silva, o “Professor”, fundador e guru do Comando vermelho, citadas à p. 255”, a saber:
- “Conseguimos aquilo que a guerrilha não conseguiu: o apoio da população carente. Vou aos morros e vejo crianças com disposição, fumando e vendendo baseado. Futuramente, elas serão três milhões de adolescentes, que matarão vocês [a polícia] nas esquinas. Já pensou o que serão três milhões de adolescentes e dez milhões de desempregados em armas?” (Sic.) In http://gouveiacel.blogspot.com.br/2017/01/os-intocaveis-infaliveis-e.html
Desde
já afaste-se a ignominiosa, ignara e ignota ideia abstrusa, abjeta e obtusa de
que somente a pobreza é a causa criminosa, perniciosa, maléfica, violenta e
letal criminalidade da Sociedade,
como muitos intelectuais apregoaram e apregoam em suas teses sociológicas os vário
e equívoco especialistas e ólogos de
todos os gêneros e matizes, a saber:
- Houve especialistas que assestaram sobre a migração do crime. O crime não migra, ele é igual em qualquer lugar, quando muito o contumaz criminoso migre, mas não é só isso. Uns acham que “o crime migra por causa da mão-de-obra que migrou” como se o crime fosse irmão siamês do trabalho. Ao contrário, onde não o há inexiste dignidade, pois só o trabalho - nunca o óbolo dado pelos “governos” com suas bolsas - DIGNIFICA O HOMEM. O ócio pode gerar o crime; nunca o trabalho!
- Já houve quem associasse o crime, a violência e a criminalidade ou marginalidade à pobreza e às favelas, agora se atribui “à mão-de-obra.” – Esses especialistas e ólogos são inventivos ou criativos demais...
- O crime e a violência “migram” ou incidem na ausência ou na entropia do Estado, sobretudo do absenteísmo e da não presença efetiva e diuturna das polícias. Infelizmente, se tem três ou mais polícias: uma que protege à classe alta; uma que polícia à classe média e outra que “persegue ou discrimina” às classes menos abastadas. (Sic.) In http://gouveiacel.blogspot.com.br/2017/01/por-que-as-vitimas-dessas-vitimas-nao.html
Enfim,
urge lembrar que, no mais da vez, os assustadores
índices, números e dados enunciados, admitidos, reconhecidos e divulgados pelos
governos são e estão aquém dos fatos e da realidade tal e qual seus efetivos,
equipamentos, petrechos, material bélico e, sobretudo, seus orçamentos e
subsídios, que são ínfimos, irrisórios e pífios ante ao hercúleo esforço de
suas sacrificadas missões e deveres. Ou não?
Abr
*JG
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