Joilson Gouveia* |
Folgo
em ler, ver, saber e, sobretudo, partilhar das reminiscências de fatos pretéritos
e de tempos gaudiosos havidos, nos idos da indigitada “ditadura-militar”,
é inenarrável, inexcedível e inolvidável o relato de saudosos testemunhos
desses áureos, gloriosos e dourados tempos, mormente pela pena de “Peninha”,
nosso literato exponencial caetés e tupiniquim, que desmitifica os aludidos,
alegados e imputados senão caluniados, difamados e injuriados “anos-de-chumbo” – que deve ter sido assim,
para alguns subversivos insubmissos sublevados terroristas, sequestradores,
assassinos, assaltantes e ladrões ou saqueadores pretendentes pretensiosos
guerrilheiros urbanos e rurais, pela imposição virulenta, belicista, aguerrida
e armada de uma anelada “ditadura do proletariado”
comunista/socialista.
Eis
a verdade e não-ficção, como aduzido por tantos simpatizantes da progressista “Cuba-Libre” da ilhota caribenha valhacouto dos
Castros et caterva escarlate, mas nenhum dos brasileiros defensores dela preferiram
tampouco preferem viver lá, nesse “paraíso paradisíaco”!
Com
efeito, malgrado ter sido um ao vestir preto; eis o que já dissemos, repetimos e
reiteramos, a saber:
c)
http://gouveiacel.blogspot.com.br/2015/05/cuba-libre-adios-vermelhos.html,
dentre outros!
Digo
mais, prestariam um incomensurável, inestimável e insofismável serviço à
verdade histórica de nossa combalida “Pátria-Amada”, se reconhecessem, admitissem e
confessassem seus intentos revolucionários como poucos o fizeram, mormente “ex-camaradas-da-luta-armada” e alguns
intelectuais tal e qual Ferreira Gullar!
Ou não? Senão vejamos, a saber:
·
“O socialismo fracassou. Quando o Muro de Berlim caiu,
minha visão já era bastante crítica. A derrocada do socialismo não se deu ao
cabo de uma grande guerra. O fracasso do sistema foi interno. [...]
·
O empresário é um intelectual
que, em vez de escrever poesias, monta empresas. É um criador, um indivíduo que faz
coisas novas. A
visão de que só uma lado produz riqueza e o outro só explora é radical,
sectária, primária. A partir dessa miopia, tudo o
mais deu errado para o campo socialista. [...]
·
Eu, de direita? Era só o que faltava. A questão é muito clara. Quando
ser de esquerda dava cadeia, ninguém era. Agora dá prêmio, todo mundo é. Pensar isso a meu respeito não é honesto. Porque o que estou dizendo é que o
socialismo acabou, estabeleceu ditaduras, não criou democracia em lugar algum e
matou gente em quantidade. Isso tudo é verdade. Não estou inventando.
[...]
·
Não posso defender um
regime [o cubano] sob o qual eu não gostaria de viver. Não
posso admirar um país do qual eu não possa sair a hora que eu quiser. Não dá para
defender um regime em que não se possa publicar um livro sem pedir permissão ao
governo. Apesar disso, há uma porção de
intelectuais brasileiros que defendem Cuba, mas, obviamente, não querem viver
lá de jeito nenhum. É difícil para as pessoas reconhecerem que
estavam erradas, que passaram a vida toda pregando uma coisa que nunca deu
certo.” (Sic.) Loco citato, Rodrigo Constantino, in “Esquerda Caviar”, p 420.
E
arrematando, conclui o autor no seu apelo, instando que outros façam o mesmo
que o poeta Ferreira Gullar que teve a sensata, sincera, humilde e honesta coragem,
a saber:
·
“Concordemos com o poeta. É mesmo muito difícil. Mas não é
impossível, como seu próprio exemplo comprova. Há luz no fim do túnel escuro da
esquerda caviar, e não necessariamente é um trem vindo em nosso direção. Com alguma
honestidade intelectual e com doses razoáveis de coragem, vários que estão
aprisionados nessas correntes ideológicas, por covardia, por medo, por vontade de
agradar os incautos, por alienação ou por pura ignorância, conseguirão obter a
própria liberdade e deixar o esquerdismo para trás.
·
Esse mal tem remédio.
E espero ter feito o minha parte com este livro, para ajudar no processo de desintoxicação.
Venha você também para o lado mais saudável, mais verdadeiro, mais sincero,
mais endireitado e menos sinistro. Diga adeus à esquerda caviar!”
Enfim, fica a dica em forma de apelo! Boa reflexão, e, acima de tudo, coragem cívica, moral e intelectual!
Abr
*JG
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