Joilson Gouveia* |
Vale
a pena não olvidar à máxima de Friedrich Nietzsche:
"Um político divide os seres humanos em duas
classes: instrumentos e
inimigos."
Assim
sendo, ainda que sejam “considerados
humanos” os políticos, é desse modo que nos veem: “instrumentos” ou “inimigos”;
especialmente quando divergimos de “suas
políticas” e/ou ideologias; já os
primeiros são os meios, modos, maneiras e “instrumentos”,
para condução, ascensão e permanência deLLes, no
Poder! Um cão jamais larga seu osso,
ainda que o enterre!
Foi-se
o tempo ou a era em que a Política,
enquanto Arte ou Ciência inerente ao dito por Aristóteles (‘o homem é naturalmente
um animal político’) – para bem
governar a Pólis, a Urbe ou Civitas
– usadas para a busca incessante, perene e permanente ou tinha por seu desiderato: “o bem-estar-comum social e de todos”,
onde olvidaram ao dito de Platão: “O castigo dos bons que não fazem política
é ser governados pelos maus”. Temos sido, por mais de seis lustros!
É,
pois, o que sói acontecido, especialmente nessas plagas caetés, desde a nossa bicentenária
“emancipação” em 1817, de Pernambuco,
a saber: http://gouveiacel.blogspot.com.br/2017/02/em-defesa-dos-caetes-historia-exige-e.html.
E,
para o nosso maior castigo, deu-se (e
dá-se, presentemente) aquilo que fora previsto por Bertold Brecht, a saber: “Que continuemos a nos omitir da
política é tudo o que os malfeitores da vida pública mais querem.”
Ademais,
se não fora bastante o “castigo” decorrente de uma permanente,
perene e habitual “omissão” ou covardia dos
bons desse castigado estado-membro desmembrado daquele, por sua vez, ainda
tem-se experts e espertíssimos prestidigitadores ou exímios marqueteiros, que tornam
bons ou maus de sempre, a saber: http://gouveiacel.blogspot.com.br/2014/05/o-bem-e-o-mal-so-o-sao-as-mais-das.html.
Enfim,
como bem nos adverte Rodrigo Constantino*, tudo isso ocorre com
a colaboração de proficientes, profícuos e produtivos jornalistas, formadores de
opinião ou como se autodenominam “agentes-de-transformação-social”
– aqueles mesmos que pugnaram por Democracia e uma imprensa-livre, para exercerem a liberdade em noticiar os fatos e, por conseguinte, a verdade dimanada
deles (“A única verdade é a realidade”,
segundo Aristóteles) – senão vejamos, a saber:
· “É possível enganar muita gente por pouco tempo, ou pouca
gente por muito tempo, mas é bem mais difícil enganar muita gente por muito
tempo.”
· “Ironicamente, a
mesma imprensa fala em “era da pós-verdade”, fingindo
que não tem nada a ver com o fenômeno, que não tem deixado suas preferências partidárias falarem
mais alto do que vossa excelência, o
fato. Os manuais de jornalismo são rasgados em nome da agenda
política, e os leitores sentem a traição, partem em busca de fontes
alternativas de notícias e opinião.”
· O jornalista deve ser transparente quanto à sua visão ideológica,
em vez de tentar dissimulá-la. O público não é tão trouxa assim.
·
Não é fácil deixar a própria visão de mundo fora das
análises, claro. Mas o jornalista deve ao menos tentar. E mais importante: deve
ser transparente quanto à sua visão ideológica, em vez de tentar dissimulá-la.
O público não é tão trouxa assim.” (Sic.) * In http://istoe.com.br/e-o-duplo-padrao-que-mata/.
A
rigor, de há muito tem-se olvidado ao escólio de Abraham Lincoln, a saber:
“Nenhum
mentiroso tem uma memória suficientemente boa para ser um mentiroso de êxito”
- “Podeis enganar toda a gente durante
certo tempo; podeis mesmo enganar algumas pessoas todo o tempo; mas não vos
será possível enganar sempre toda a gente”. Ou como dito por Bertold Brecht: “Quem não conhece a verdade não passa de um tolo; mas quem a conhece e a
chama de mentira é um criminoso”, e “Aquele que não conhece a verdade é simplesmente um ignorante, mas
aquele que a conhece e diz que é mentira, este sim é um criminoso."
Abr
*JG
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