Joilson Gouveia* |
Dissemos
em nosso breve comentário anterior, num simples questionamento, a saber: “O que dá o coqueiro senão cocos, enquanto frutos
dele, ainda que suas palhas cubram e protejam alguns!?” – Um outro
leitor, destacou sua indignada indagação, a saber: “Pergunta: Um pé de
laranja pode dá abacaxi?” – ambas denotam meras dúvidas ou
questionamentos simples sobre os “inusitados fatos”
trazidos à baila por quem, certamente, ignora, olvida ou desconhece o recém-divulgado
“fato”, abordado
sobre alguém que detém mais de uma dúzia de imputações, denúncias, queixas,
inquéritos, processos e citações noutros depoimentos contidos nas mais diversas
declarações colacionadas noutras tantas declarações-premiadas ou de várias “gravações”,
que corroboraram participações ou envolvimentos nos mais diversos desbragados, escabrosos,
oprobriosos, inescrupulosos e até mesmo criminosos episódios narrados e
divulgados pela mídia sobre os nossos impolutos, probos e vestalinos imaculados representantes parlamentares, inclusive já
se foi dito que há 100%, no caso dos caetés! Ou não? Onde a surpresa ou alegada
e aduzida indignação ou mesmo contemporizada e ponderada “injustiça”?
Como alegado pelo nobre “Peninha”, a saber:
·
“Não acho justo transferir sentença, mesmo que de pai para
Filho.
·
Não se trata de desvinculá-los na atuação
política.
·
Mas também não se pode
dizer que o submundo das articulações políticas seja uma ação inerente,
inevitavelmente, à atividade política.
·
Se o dinheiro que
abasteceu, via PMDB (presidido por Renan pai), a campanha de Renan Filho é
sujo, que isso seja analisado dentro dos limites da lei.
·
Apontar Filho, neste
momento, como operador de um esquema criminoso, que vem sangrando os cofres da
Nação há décadas – já disse em juízo Emílio Odebrecht -, seria injusto, assim
me parece.
·
Mas é inevitável também que Renan
pai contamine a imagem do Filho, que vem fazendo um governo bem avaliado, com pontos positivos,
e num momento de profunda dificuldade para o setor público.
·
Ninguém pode se chamar
Renan Calheiros Filho, no atual cenário político nacional, impunemente.
·
Mas, repito: não se deve
transferir a pena moral e política de um para outro.
·
O histórico de Renan
pai é longo e tortuoso, e com a ajuda do tal foro privilegiado ele nunca, nem
ao menos, chegou a ser julgado pelo caso Mendes Júnior, de 2007.
·
O problema é que os
fatos em que ele é citado – e não como um virtuoso do Congresso Nacional – acabam por
respingar em Renan Filho.” (Sic.) – Sem grifos no original!
É
cediço de que lá, no Congresso Nacional, “não
há santos nem anjos”, ainda que nem todos sejam vestais tampouco estejam na
mesma vala, sarjeta e lodaçal, há exceções sim, mas que não alcançam-no; é
fato! Nem ao próprio nem aos demais senadores alagoanos tampouco todos ou quase
todos nossos “parlamentares”, infelizmente! Ou não? – Numa única verdade, o “asceta de prístinas virtudes” assim vociferou
sobre o Congresso Nacional: “lá há uns trezentos picaretas”; acertou na
qualidade, errou na quantidade; ou não?
Data
vênia, meu perlustrado literata caetés e tupiniquim, mas dinheiro não dá árvores,
nem coqueiros ou em pés-de-laranjas tampouco há “jantar-de-graça”, mormente quando
se trata desses vestais “políticos”; ou não?
Bem
por isso, tíbias, pífias e frágeis essas aduzidas e expostas teorias
discorridas pelo nobre, lúcido, culto, inteligente e coerente “Peninha”, a
saber:
·
“Exemplo: Ricardo Pessoa, da UTC Engenharia, diz que deu R$ 1
milhão a Renan pai para a abastecer a campanha de Filho, em 2014.
·
Em troca, Calheiros
intercederia por ele no negócio bilionário de Angra 3. Ou seja: a se confirmar
a delação de Pessoa, seria mais dinheiro sujo na
campanha de governador.
·
Quem arranjou a grana?
·
Que page por isto, se
confirmadas as denúncias, o negociador.
·
A esta altura, por
óbvio, o governador já está pagando, em sua imagem, pelos laços de sangue e
políticos.”
(Sic.) – Sem grifo no original!
Enfim,
não apenas respinga nem somente macula, mas, sobretudo, inquina-a, enodoa-a
e desveste-a de toda eiva de ilegalidade absoluta tanto quanto no maior Estelionato
Eleitoral/2014, que deu a vitória à coalizão vencedora, quando “fizeram o diabo para
não perder as eleições”: ganharam; mas não venceram!
Abr
*JG
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