Joilson Gouveia* |
A
exímia desfaçatez dissimulada, escarnecedora, risível, tíbia e pífia tentativa de
desconstruir, desconstituir, desdizer e destruir os fatos contidos da própria
realidade conjuntural de nossa combalida, espoliada e aviltada nação com suas conjecturas
inexplicáveis e injustificáveis, daí usarem das penas
de seus “agentes-de-transformação-social”
em que foram transformados os jornalistas
de outrora, da “ex-imprensa-livre”,
formadora de opinião, sempre a
confundir os incautos, ignaros, ignotos e ignorantes (gnosiológicos) em matéria de política
e conjuntura nacional, mormente aos analfabetos funcionais de nossa imensa população.
Já não bastam-lhes os marqueteiros!
Eis,
pois, que até “cobranças aos que
receberam direitos, prerrogativas e privilégios, os membros do Parquet”,
por tê-los defendidos na Constituinte, pois,
no seu parco entender (dele), deveria ser im(P)une a
toda e quaisquer investigação ou eventuais e possíveis cominações e sanções
legais – é, pois, a mesma lógica (ou falta dela) ilógica do “asceta de prístinas virtudes”, que vive a cobrar das “altas cortes totalmente acovardadas”
a devida retribuição, por tê-los nomeados ministros. Débito
in aeternum! – é débito eterno!
Daí
ter esbravejado: “o poder judiciário não vale nada. O que vale são
as relações entre as pessoas”(Sic.) Ou seja: “aos amigos os benefícios, benesses, beneplácitos e sinecuras da lei aos
inimigos seu rigores (a lei)” Nicolau Maquiavel*
- olvidam que o escólio maquiavélico é
improprio, inadequado e defasado, numa
república democrática; é, pois, o que se pode inferir do texto do senil
arauto escarlate decrépito, editado num octogenário jornal caetés de grande
circulação, mormente no Blog do Bob,
in http://blogdobob.blogsdagazetaweb.com/2017/03/26/renan-denuncia-uso-politico-partidario-no-ministerio-publico/,
ei-lo abaixo transcrito na íntegra, a saber:
Brasília – Depois de mostrar que, na condição de
deputado-constituinte apoio a inamovibilidade, a vitaliciedade e a
irredutibilidade de vencimentos para o Ministério Público, o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) se disse “inquieto ao
perceber o uso político” do Ministério Público, em alguns casos.
No discurso proferido no Senado, quando foi bastante aplaudido, Renan recordou a sua passagem pelo Ministério da
Justiça, quando também
atuou para fortalecer a Polícia Federal.
– “Vários juristas de renome vem demonstrando preocupação com o
denuncismo e a desinformação, com o beneplácito de autoridades que protagonizam
vazamentos seletivos de processos sob segredo de justiça – jamais investigados
-, e manobras para trancar ou destrancar inquéritos conforme sua convicções”– disse Renan.
Citando a Revista Consultor Jurídico, edição de 27 de novembro de
2016, Renan falou do “trágico episódio” de um jovem executivo da OAS, que foi
preso para delatar e nada delatou, daí foi condenado a 11 anos, mas o Tribunal
Regional Federal (Paraná) o inocentou.
– “Até ser absolvido (o jovem executivo da OAS) amargou as piores situações:
sofreu tortura psicológica, perdeu o emprego, o casamento, afastamento
compulsório da filha pequena e, de quebra, embora inocente, vai carregar pelo
resto da vida a marca de ex-presidiário. É o resultado inevitável dessa
histeria investigativa e de inquéritos que se perpetuam no tempo, que não
terminam nunca, em detrimento do princípio da duração razoável do processo.”
– “Nesse contesto esquizofrênico – prosseguiu o senador –, temos a desastrada Operação
Carne Fraca, deflagrada na semana passada pela Polícia Federal, que causou
grandes prejuízos, produzindo desemprego e desconstrução da imagem do Brasil no
exterior”.
E mais:
– “E temos agora até mesmo as operações policiais fantasmas. Digo
isso porque se divulgou com alarde e insistência que endereços e pessoas
próximas a mim estavam sendo objeto de busca e apreensão, sem que isso tivesse
ocorrido. Os alagoanos e os brasileiros estejam certos de que jamais, apesar
das tentativas, conseguirão provar nada contra mim, exatamente porque nenhum
crime cometi” – acrescentou o senador Renan.
Os ataques que o senador Renan vem enfrentando, diante da
falta de das provas contra ele, tende à pirraça por defender o projeto que pune
o abuso de autoridade. As denuncias contra Renan estão baseadas em delações,
onde os delatores não apresentam provas, apenas citam ter ouvido dizer que “seria para o Renan”; “que o
Renan sabe”; “que o Renan tem interesse”, etc., ou seja, sem as provas
cabais.
Diante disso, a conclusão é de que os ataques ao senador está
diretamente ligada à proposta de punição para abuso de autoridade, o que
finalmente iguala todos os brasileiros perante a lei e extingue a categoria que
superprivilegiada pode cometer crimes porque a punição é aposentadoria
compusloria.” – (Sic.) Sem destaques no original.
Aliás,
note-se que, no texto, traz à baila um equívoco da Lava-Jato [de um jovem “ex” executivo, da
Odebrecht (como já o fizera sobre a inocente
irmã de Vaccari – equívocos, falhas e erros sempre existiram (e existirão)
enquanto humanos falíveis que somos; claro!] Ainda assim, não conspurca, macula
e inquina à toda “operação” ou os inocenta a todos.
E,
também, nesse mesmo sentido, um outro "agente" renomado, astuto, arguto, sagaz, satírico,
culto, inteligente e contundente editou o seu “J’Accuse”
in http://blog.tnh1.com.br/ricardomota/2017/03/26/jaccuse/,
no qual relembra o artigo de Emile Zola
sobre 'o caso do Capitão Alfred Dreyfus',
que divide as opiniões até hoje, em França, ao qual indagamos, a saber:http://gouveiacel.blogspot.com.br/2017/03/quando-eu-acuso-culpa-condena-ou-absolve.html.
Enfim,
numa verdadeira república democrática, ninguém está isento, imune e invulnerável
às investigações, mormente depois de institucionalizado o devido processo legal, alçado ao patamar de direito-garantia constitucional e de cláusula-pétrea na referida constituinte, relembrada pelo incomodado,
agastado, preocupado, impoluto e insone senador, o qual goza de odiosa,
inescrupulosa, criminosa e extremada proteção ou im(P)unidade
justamente por usufruir da indigitada prerrogativa de foro! Há, pois, mais de uma dezena de
inquéritos, denúncias, investigações e processos sobrestados (e mofando) no
STF, por causa disso.
Ora,
não basta que todos sejam iguais perante
a lei, urge que esta seja igual para todos,
indistintamente, sem os benefícios, privilégios e prerrogativas de foro por exercício
de cargo ou de função, inclusive já dissemos, discorremos e reiteramos sobre
essa ignominiosa prerrogativa de foro privilegiado, a saber: http://gouveiacel.blogspot.com.br/2016/09/precisamos-acabar-e-com-o-foro.html
e http://gouveiacel.blogspot.com.br/2016/11/abuso-de-autoridade-das-autoridades.html
Abr
*JG
P.S.:
Ver mais aqui, a saber:
Brevíssimas Lições de democracia
e república, segundo semanário-revista Veja:
O presidente não
pode processar ninguém, mas pode ser processado por qualquer cidadão.
O presidente é um servo do povo e,
portanto, deve aos cidadãos obediência
litúrgica e hierárquica.
O mandato presidencial é uma
missão constitucional a que um dos cidadãos do país se submete muitas vezes a
contragosto e em prejuízo de suas atividades privadas.
Quando deixa o comando do governo e volta a ser um
cidadão comum, o presidente é promovido a povo.
Numa Democracia, portanto, “o presidente não pode processar ninguém, mas
pode ser processado por qualquer cidadão. Ele é um servo do
povo e, portanto, deve aos cidadãos (de bem e, sobretudo, aos
contribuintes) obediência litúrgica e hierárquica.
O mandato é missão constitucional (portanto,
seu dever legal, moral, social) a que um dos cidadãos do país se submete”,
de modo igual, semelhante e idêntico aplica-se
ao Governador de quaisquer Estados-membros – por simetria
constitucional, como diria um mestre e amigo meu.” (Sic.)
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