Joilson Gouveia* |
Transcrevo
aqui uma parte do texto do renomado Blog do Vilar, no qual trata de sua ponderada,
pertinente, coerente, procedente e justa preocupação com os efeitos e
consequências que poderão advir das declarações, de uma jornalista entrevistada
pela Rádio Jovem Pan, disseminadas para todo o Brasil, senão vejamos, a saber:
· “Pois todo ser humano
tem o direito de reagir, dentro dos meios necessários (como diz a lei), contra
uma agressão que é injusta.
· Muitas vezes isto não
se faz com a arma de fogo. É como o cidadão que reage à violência física
praticada por alguém desarmado, com o intuito de não ser vítima de uma
violência corporal. Neste caso, pode ocorrer um fato sem que nenhum dos dois –
vítimas e agressor – esteja com arma de fogo. Como é que alguém em sã
consciência pode ser contra isso.
· Eis a declaração de Vera Magalhães: “Eu
queria discordar. Por mais que não haja uma comprovação que o Estatuto do
Desarmamento reduziu o número de homicídios ou acidentes com armas, eu não acho que os civis são aptos, são preparados, são
treinados, para usar a arma de fogo sem causar mais danos. EU SOU CONTRA A
AUTODEFESA (grifo meu). Eu não acho que o cidadão de bem
deva se armar para se defender de bandido. Ele não é treinado para isso. Ele não tem o
mínimo traquejo e preparo para usar armas (...)”.
· É preciso observar
esta fala por partes. Primeiro: a jornalista reconhece que o Estatuto do
Desarmamento não teve efeito positivo algum em relação à segurança pública, seja
no número de homicídios ou acidente. É que, e mais uma vez eu repito isso!,
bandidos não seguem lei. Eles vão se armar de qualquer jeito. Quem segue a lei
é o cidadão de bem. (Sic.) in http://www.cadaminuto.com.br/blog/blog-do-vilar/300128/2017/03/01/sou-contra-a-autodefesa-diz-a-jornalista-na-jovem-pan-como-assim-o-direito-independe-de-arma
É
ínsito, inerente e próprio da dialética
democrática, numa Democracia, que assegura, garante, concede o Direito e faculta-o ao livre exercício e
a liberdade da livre manifestação do
pensamento, sendo vedado o anonimato, que bom que ainda seja assim.
É,
pois, um direito dela assim pensar e até agir e proceder assim; é da verve dos
esquerdistas que “amam a humanidade e são
os salvadores do mundo, pacifistas de carteirinha e das cartilhas leninista e
gramscista”, abominam a violência e fazem passeatas vestidinhos de branco e
com “pomba-da-paz”, de Picasso, nas suas camisetas –
são os sequazes inocentes úteis seguidores e defensores de Che, Fidel, Lênin, Stalin e etc., em protestos assegurados e garantidos
pelas polícias militares que os próprios querem extinguir. É típico!
Voltemos.
Quanto ao tema ARMAS
sobre o qual já discorri por diversas vezes, em nosso modesto, a saber: http://gouveiacel.blogspot.com.br/2017/02/arma-poder-possuir-sem-poder-portar-e.html.
É
bem verdade de que o cidadão de bem “não
é treinado para isso, nem tem o mínimo traquejo e preparo para usar armas” –
digo isso no nosso texto, como poderão ver – mas, ainda assim, o que o impede,
obsta e o veta de “treinar”, se “preparar” e “ser traquejado para isso” senão o atual Estatuto do Desarmamento,
que até permite ao cidadão de bem TER ARMAS, mas VETA seu porte e, portanto,
seu USO! Ou não?
O
Direito
De Defesa ou de AUTODEFESA, como bem
destacado pelo Blog do Vilar, é um Direito legítimo, legal, constitucional,
natural, instintivo, racional e humano (do sujeito, indivíduo, pessoa e,
sobretudo, do cidadão de bem) CONTRA quaisquer agressão iminente, violenta e
injusta ou mesmo ameaça à integridade física sua e de sua família, e até de
terceiros, se for o caso!
Meu
caro Villar, não te agastes, ela é somente uma típica e genuína esquerda
caviar ou esquerda limusine, como bem retrata Rodrigo Constantino, a saber:
·
“Se você quer integrar a esquerda caviar, então jamais
pode deixar de lado uma bandeira do pacifismo. Um típico membro é presença
garantida nas passeatas pela paz, com as camisas brancas e a pomba estampada,
percorrendo as ruas confortáveis e seguras das zonas nobres das capitais do
Ocidente. Ser pacifista no Sudão é muito perigoso. É bem mais divertido bradar
em nome da paz quando a polícia garante sua segurança.”
· “O pacifista pretende
se colocar como o único que realmente deseja
a paz. Note a arrogância do próprio termo. Se é um pacifista, então quem discorda
só pode ser pela violência.”
· “A visão pacifista coloca em risco a
segurança externa e interna. O mesmo tipo de ladainha serve para abrir o
caminho aos bandidos comuns dentro das cidades. Em primeiro lugar, tais
criminosos são sempre tratados como ‘vítimas da sociedade’. Em segundo lugar,
acredita-se que basta dar carinho e oferecer uma flor para que desistam dessa
vida e se tornem cidadãos decentes.”
· “Um típico esquerdista caviar prega leis de
desarmamento alegando e isso impedira as pessoas de possuir armas, e o faz
enquanto participa de uma roda em que circula um cigarro de maconha. Droga
ilegal!”
· "Mas os pacifistas podem insistir em sua cruzada moral, de preferência morando em
condomínios repletos de segurança particulares. Detestam a violência, e, por
tabela, as armas. Pena que muitos discordam dos pacifistas, e encontram o
caminho livre graças às suas medidas bem-intencionadas. E são justamente os
mais pobres, que não podem pagar seguranças ou andar em carros blindados, que sofrem
mais. A pomba da paz acaba produzindo o terror.” (Sic.) – Esquerda Caviar. P 211/218.
Enfim,
já nos advertira Nelson Rodrigues, apud Rodrigo Constantino in op. cit., a saber: “É fácil amar a humanidade; difícil é amar o próximo”.
Bem
por isso, urge endireitar
(de novo, de uma vez e para sempre) o nosso Brasil.
Abr
*JG
Nenhum comentário:
Postar um comentário