Joilson Gouveia* |
Há
um aforismo da sabedoria popular, dos idos dos meus avós e pais, de que “um homem não tem preço”. Ou seja, não há
como comprar sua honra, dignidade, moral e caráter. Isso era nos auspiciosos,
saudosos e áureos tempos em que se honrava, respeitava e cumpria à palavra dada
ou até mesmo um simples fio-do-bigode
servia de fiança! Coisas dos séculos
e milênios idos!
Ao ensejo trago mais duas breves máximas, em forma de
aforismo: “O homem que se vende recebe sempre mais do que vale”,
atribuída ao “Barão de Itararé”, e “Os políticos e as fraldas devem ser mudados frequentemente e pela mesma
razão”, da lavra de Eça de
Queiroz.
No entanto, no nosso querido Brasil e, sobretudo, nas plagas Caetés, os nossos políticos ou “nossos
representantes”, além de se venderem pelo que realmente “valem”
tanto quanto o conteúdo das fraldas, descobriram nas “invioláveis, invulneráveis e imaculáveis” URNAS ELETRÔNICAS DIGITAIS, da “Smartmatic venezuelana”, como instrumento,
forma, meio e segura garantia de não serem mudados, como sugeridos por Eça de Queiroz.
De outro lado, já nos iludem, enganam e ludibriam com as eleições sazonais nas tais urnas incontestáveis,
inauferíveis, incontroláveis e (in)auditáveis,
“onde quem conta os votos decide tudo” (como
bem dissera Stalin) para dar uma aparência de democracia ou de
legalidade, transparência, publicidade, serenidade, seriedade, honestidade e
lisura nessa aristodemocracia
- http://gouveiacel.blogspot.com.br/2011/06/aristodemocracia.html
- em que vivemos (ou sobrevivemos)
neste aviltado, espoliado, depenado, achacado, assaltado, “desviado e
doado” Brasil, principalmente na pós-ditadura-militar: http://gouveiacel.blogspot.com.br/2016/12/sempre-seremos-os-viloes-e-elles-os.html,
mormente com a debacle
redemocratização: http://gouveiacel.blogspot.com.br/2016/10/redemocratizacao-fracassada-direita.html.
Há quem assegure que a Monarquia sofrera um “golpe” com a “traição
de Deodoro da Fonseca” ao nosso último Imperador, para implantar uma falsa-república-democrática,
onde a nobreza dos arquiduques, duques, condes, viscondes, barrões, marechais e
demais títulos nobiliárquicos foram mudados para ministros, desembargadores,
magistrados (juízes com raríssimas exceções), políticos e parlamentares, além
de procuradores, promotores e defensores públicos abastados numa casta mantida
pelos mesmos privilégios, sinecuras, benesses e mordomias ou prerrogativas de
foro por exercício de função e de cargo que os tornam inimputáveis administrativa,
cível e penalmente, judicialmente falando. A
isonomia não lhes alcança!
Enfim, comenta-se que o sentido de STF seria Soltar Todos
Finórios. O significado de STJ, Sempre Tentando
Justificar ao que “Tentaram Julgar”
nos Tribunais de Justiça, que mais
funciona como censor dos magistrados e juízes do juízo a quo, que exercem seus deveres-poderes
constitucionais das belas letras literárias contidas na Carta Cidadã,
que “é aquilo que o STF interpreta, diz e
aplica”, como assestado por renomado causídico caetés.
Vejam que lindo: XXXV - a lei não excluirá da apreciação do Poder
Judiciário lesão ou ameaça a direito;
XXXVI - a lei não prejudicará o direito adquirido, o
ato jurídico perfeito e a coisa
julgada; dentre outros belos textos!
Abr
*JG
*JG
P.S.: quantos foram condenados, no STF, por envolvimento no
mensalão e PTrolão?
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