Joilson Gouveia* |
“As coincidências não existem”! - é o
que sempre vocifera, reverbera e esbraveja um arauto escarlate que se diz “jornalista”, quando não passa de mero vassalo
servo fiel ou capacho da plutocracia enquanto “assessor parlamentar júnior” dos cleptocratas, argirocratas e aristodemocratas
que se dizem representantes dos interesses e direitos do POVO – aqueles mesmos “trezentos picaretas” ou até mais que
isso, como bradara o “alma mais ‘onesta’
dessepaiz”, que já é HEXA-RÉU ou mesmo hepta, se
contado mais o processo da Operação Marquês, em Portugal!
Entrementes,
a despeito de ser um ferrenho defensor e pugnar pela legalização ou
regulamentação dos direitos castrenses, principalmente quanto ao inalienável,
impostergável e sacrossanto direito-de-greve, como e enquanto ultima ratio in extremis. Ou seja,
cessadas todas as possibilidades de conversação, discussão, transação e negociação
de seus legítimo direitos legal e constitucionais, que é-nos negado enquanto
servidores castrenses porquanto sermos considerados militares – eis uma das
razões que propugno pela desmilitarização
ou desvinculação do Satus castrense
Militari ou Status Bellum, por óbvias, claras, justificadas razões,
premissas e princípios do dever-poder das briosas serem bem díspares de nossos congêneres
briosos federais (treinados, adestrados, preparados e prontos para eliminar o
inimigo em combate beligerante no teatro operacional) enquanto nós, forças auxiliares,
regulares, permanentes, disciplinadas, hierarquizadas e ostensivamente fardadas
porquanto somos preservadores e mantenedores da ORDEM e SEGURANÇA PÚBLICAS ou,
como tenho dito, verdadeiros protagonistas, garantidores e asseguradores dos
direitos (sociais, civis e políticos) incolumidade, integridade e tranquilidade
dos dignos cidadãos honestos, honrados, decentes e de bem de nossa Sociedade.
Com
efeito, malgrado, nada obstante e a despeito dessa defesa quanto ao
direito-de-greve, se nos antolha mera ou casual “coincidência” o anunciado esbravejado brado
paredista de nossos congêneres civis e parceiros à paisana, todos os anos sempre às vésperas do festivo tríduo profano ou
carnavalesco – governo nenhum
trabalha nesses dias – os
pressionados ou prejudicados são APENAS
os dignos cidadãos e cidadãs, honrados, honestos, decentes de bem, que nos
pagam os nossos subsídios com seus impostos, jamais os
déspotas suseranos; ou não?
Os
cidadãos e as cidadãs sentir-se-ão muito mais apreensivos, inseguros, temerosos
e aterrorizados do que já o são – a rigor nem deveriam brincar o carnaval ante à conjuntura nacional
– mas o samba, o som, o suor e as bebidas são as únicas alegrias de que
dispõem, para aliviar suas apreensões, medos, pressões e tensões.
Ora,
o suserano e suas autoridades irão sentir o inesperado ou açodado movimento paredista?
O povo ser-lhe-á parceiro ou simpático nessa lide? Cremos que não! Ou não?
NÃO SERIA
INSENSATO INOPORTUNO E INADEQUADO OU AÇODADO IMPENSADO?
Abr
*JG
P.S.: ou, também, anelam
cair na folia?
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