Joilson Gouveia* |
Malgrado
o despudorado, rasteiro, insólito, oprobrioso e inescrupuloso senão criminoso,
mas, sobretudo, infenso e bastante ignominioso silogismo
do desesperado, acuado e perdido senador Romero
Jucá, trazido à baila como veraz, verídico, adequado, razoável, legítimo e
correto por um arauto escarlate em seu
Blog, a saber: http://blogdobob.blogsdagazetaweb.com/2017/02/21/juca-tem-razao-suruba-e-suruba-nao-pode-haver-suruba-seletiva/
onde destaca-a como pesada,
a saber:
·
“Claro que a
expressão é pesada. Vejamos:
·
- “Se
acabar o foro (privilegiado) é
para todo mundo. Suruba é suruba. É todo mundo na suruba. Não (apenas) uma suruba seletiva”.
Sic.
Argumentos
desprovidos de inteligência, lógica e razão, um desrespeito ao leitor e uma
ofensa aos padrões mínimos da ética e dos bons costumes, porquanto próprios de subliteratos
“intelectualoides de esquerda” ou dos tais falsos
filósofos “pensadores-críticos” lobotomizados
e “inocentes úteis” de esquerda em
suas abstrusas doxas,
fundadas típicas filodoxias.
Entrementes,
desde há muito, dos século e milênio idos, que temos dito, repetido e reiterado,
a saber:
· “Aliás, é de se dizer que todo privilégio e/ou
prerrogativa torna-se, efetivamente, numa odiosa sinecura, perversa vantagem
especial e exclusiva discriminação. De mais a mais, tal e tais prerrogativas,
mordomias e imunidades remontam à taxionomia de castas sociais ínsitas à
monarquia, como se pudesse admitir classes ou categorias de seres humanos ou
mesmo de cidadania, a despeito de muitos assim procederem, i.e.,
uns, da chamada elite, se
acharem mais cidadãos que outros e só pelo fato de terem um diploma ou um anel
no dedo - muita vez, estes é que cometem os mais absurdos e hediondos dos
delitos.”
- Ver mais in https://jus.com.br/artigos/2235/imunidade-ou-impunidade,
atente à data de edição; e, também, mais recentemente, dissemos o seguinte, a
saber: http://gouveiacel.blogspot.com.br/2016/09/precisamos-acabar-e-com-o-foro.html
- ver mais, a saber:
·
O que nos deixa atônito, estupefato, surpreso e intrigado,
contrariado ou indignado é entender o afastamento do intrépido colhudo Cunha de suas funções, atribuições e de seu
cargo de presidente da câmara, por estar sendo investigado e denunciado, mas o
STF não trata de modo igual, similar, semelhante e símile com a devida e mais
justa equidade equânime ao presidente do Senado, que tem muito mais denúncias,
investigações e representações que o cassado Cunha, a quem o Brasil e os
brasileiros e as brasileiras devem a emancipação do jugo escarlate! Eis a
verdade!
·
O ocupante de cargo público,
quaisquer cargos que sejam, é quem primeiro deveria dar o
exemplo de diligência, proficiência, legalidade, probidade, dignidade,
sobriedade, serenidade, responsabilidade, transparência e publicidade de seus
ATOS, se fosse revestido com o mínimo de escrúpulo, moral e ética públicas, por
seu livre nuto, deveria instar seu afastamento espontâneo, voluntário e
imediato até a conclusão das investigações ou denúncias, isso sim! Ou não?
·
Enfim, a Operação Lava-Jato tem seguido ao due process of law – devido processo legal – do nosso Estado Democrático, Humanitário e
de Direito, sobretudo assegurado, garantido, cumprido e respeitado a todos
os meios e recursos inerentes à ampla
defesa e ao contraditório, inclusive o investigado armou-se e muniu-se de
uma bancada de mais de vinte
advogados, para tentar explicar o inexplicável ou justificar o
injustificável ou defender o indefensável – ver aqui, a saber:http://gouveiacel.blogspot.com.br/2016/09/quem-fala-verdade-nao-precisa-de.html.
O magoado, acuado e ressentido senador
somente esbraveja, vocifera e brada suas estapafúrdias, inescrupulosas, desbragadas
e inaceitáveis senão intolerantes palavras vulgares em face de sua praxe axiológica no trato com a Sociedade
e cousa pública como se tivesse na privada,
literalmente, ou nas suas íntimas alcovas com seus semelhantes, na referida
orgia! Ou não?
A propósito, meus caríssimos leitores, ao ensejo, permitam-me
destacar uma definição sobre esse "ressentimento típico da nossa
esquerda 'intelectualoide', que tenta calar o oponente para não escutar certas
verdades", a saber:
·
"Aliás, o
intelectual de esquerda é o campeão da punheta de pau mole, não é verdade?
Sempre deprimido, paranoico, ressentido,
sempre vitimizado por complôs cósmicos, sempre pronto para eliminar suas
contradições na base do grito" – in MANIFESTO DO NADA
NA TERRA DO NUNCA, de Lobão,
apud Rodrigo Constantino: "A Esquerda Caviar", p 82. Leia-os, sim? –
Despiciendo dizer que trata-se de um dissidente de esquerda, um ex petista!
Enfim,
urge finalizarmos com as mesmas palavras de outrora, a saber:
· Ademais, se determinado profissional causídico - indispensável
que é à administração da justiça - não quer e até mesmo não admite sequer ser preso e recolhido às celas
comuns de casas de detenção, presídios ou penitenciárias, então que não cometa
os delitos comuns, que ele tão bem lhes conhece os tipos penais posto que ele
tem o dever ético, moral, legal e profissional de não cometer tais delitos,
muito pelo contrário, tem o dever de evitá-los e combate-los. Ora, se é
assim, então, por quê é que não ficam nas delegacias com seus colegas bacharéis em
direito delegados de polícia?
·
Portanto, creio que já é chegada a hora de se dar um basta nos ditos crimes do colarinho branco, onde,
com tais privilégios, diga-se imunidade, ditos doutores são recolhidos aos estados-maiores das
diversas corporações castrenses. Eles não são militares e menos ainda
policiais militares, para usufruírem tais mordomias.
·
Finalmente, se o exercício da advocacia é
defeso ao militar e ao policial militar ativo(4), ou seja, para exercer a
advocacia o militar ou o policial-militar é proibido e vetado, mas para acolher
e proteger os advogados - criminosos
excelências- e outros "doutores" não há óbices, vetos,
impedimentos ou restrições, muito pelo contrário, eles se sentem até mais protegidos e bem
tratados. Não é, no mínimo, estranho e/ou mesmo paradoxal? – servimos para
servir-lhes, apenas.
Temos
dito: a saída é endireitar, de uma vez por todas e para sempre, o nosso Brasil,
e já!
Abr
*JG
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