Joilson Gouveia* |
Desdizer,
negar, omitir, mentir, lograr, enganar, dissimular, ludibriar ou imputar e culpar
aos outros de tudo aquilo que praticam, fazem e que, realmente, são é mais que uma
praxe dogmática habitual, usual, permanente, perene e constante da esquerda e, sobretudo, de seus esquerdistas, bem por isso transcrevo
abaixo alguns trechos da obra de Rodrigo
Constantino, que tão bem define, demonstra, constata e disseca a “Esquerda Caviar”,
a saber:
·
“A esquerda é
mestre na arte de pregar uma coisa publicamente e fazer o oposto na esfera
privada. Talvez o melhor exemplo seja a
postura em relação às escolas públicas, sempre defendidas com fervor
ideológico, em detrimento da receita liberal dos vouchers, postuladas por Milton Friedman e que permitiria o acesso
dos amis pobres às melhores escolas privadas.
·
Mas os típicos esquerdistas
não querem saber dessa escolas públicas na prática. Al Gore, Bill Clinton e,
sim, até Barack Obama são exemplos de esquerdistas que não pensaram duas vezes:
enviaram seus filhos para caras instituições privadas de elite.
·
O mesmo vale na hora
de cuidar da saúde. Hospital Público? Nem pensar! Essa nata da esquerda não
coloca seus pés delicados em um hospital público nem que a vaca tussa. Eles se tratam
nos melhores e mais caros hospitais privados, e logo depois pregam as
maravilhas do Obamacare, da saúde universal, do SUS, que os pobres precisam enfrentar
em um calvário pela sobrevivência.
·
A elite petista, aqui
no Brasil, é clientela VIP do Sírio-Libanês ou do Albert Einstein em São Paulo,
os melhores e mais caros hospitais privados do país. Mas o discurso não muda: a esquerda monopoliza as
boas intenções para com os pobres, pois prega a solução estatal...sempre para
os outros! (...)
·
Para preservar as
aparências, apelam constantemente para o uso de “um peso, duas
medidas”. Basta se dizer esquerda para ganhar uma espécie de salvo-conduto
para cair em contradições e ficar isento do mesmo critério com que os outros
são julgados. Pertencer
à esquerda é suficiente para ficar blindado contra as críticas: como ousa
questionar minhas lindas intenções.
·
Típico da esquerda
caviar é ter memória seletiva,
não recordar das bandeiras e dos ídolos defendidos no passado que se mostraram
terríveis com o tempo. A
autocrítica é algo simplesmente raríssimo quando se trata dessa turma. “Esqueçam o que eu disse” costuma ser o mantra da esquerda caviar, para poder pular
de galho podre em galho podre como se nada tivesse acontecido. (...)
·
No Brasil, o fenômeno da
esquerda limusine foi agravado durante o regime militar, que criou os “filhotes da ditadura”. Qualquer um que tenha sido contra a
ditadura, vista como de “direita”, com o tempo
ganhou estima de grande defensor da liberdade e da
democracia. Nada mais falso! Boa parte da esquerda lutava para
implantar outra ditadura, como aquela existente em Cuba até hoje.” Sic. Sem grifos no
original.
Aliás,
“desdizer o dito” (e
até escrito), como no caso em comento do “príncipe
de Sorbonne”, que vociferou seu brado: “as
esquerdas são burras”, no Brasil, que a outra face da mesma moeda esquerdista
o imputa ser de “direita” num
ardiloso engodo dissimulado, para escamotear a “estratégia da tesoura”, cujo
ponto de apoio central tem sido o PMDB, ludibriando aos ignaros, ignotos e
néscios medianos medíocres subliteratos “dessepaiz”, os quais até podem ter a
coragem de seguir ao dito atribuído ao “Barão de Itararé:
“(...), com mais
dignidade e altivez, tivesse buscado socorro no iconoclasta Apparício Torelly,
o Barão de Itararé. O jornalista e humorista, que foi vereador pelo Partido
Comunista no Rio de Janeiro após a ditadura Vargas, ao ser cobrado por ter
mudado de opinião, não se apertou e sapecou: “Não é triste mudar
de ideias, triste é não ter ideias para mudar”. Sic.
De
fato, triste não é, mas também não é nenhuma
“dignidade e altivez” em se tratando
de ideias, mas mera, simples e pura hipocrisia, falso, loquaz e mendaz, tal
e qual o laureado escritor-censor o fez na sua premiação: http://gouveiacel.blogspot.com.br/2017/02/a-balburdia-premiada.html,
fazer diferente do que diz, prega, defende e pensa: “faça o que eu digo e não o que eu faço”! Ou não? No mínimo, também,
contrapõe-se aos seus ideais, idiossincrasias, ideologias, premissas e
princípios, sobretudo nos campos Éticos e/ou Morais.
Enfim,
bem por isso dizemos, dissemos, editamos, repetimos e reiteramos: urge
endireitar, outra vez, de novo e para sempre, o nosso espoliado, aviltado,
achacado país!
A
redemocratização debacle foi apenas um joguete enganador ardiloso!
Abr
*JG
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