Joilson Gouveia* |
De
há muito se tem visto, ouvido, lido, assistido nas tevês e vídeos nas redes
sociais senão uma glamorização do vilão ou do contumaz bandido (assassino, criminoso, assaltante, ladrão, delinquente,
meliante, traficante, sequestrador, marginal e etc.) mas, sobretudo, uma
condescendência, conivência, tolerância ou condoída comiseração atoleimada por
parte de doutos, intelectuais, especialistas
e “ólogos” de todos os gêneros e matizes, desde Robin Hood, Ali Baba e os 40
ladrões, Barrabás ou aos ladrões (bom
e mau) na Crucificação de Cristo.
Tem-se
visto, mormente de uma imensa gama da “imprensa-livre”
tornada a fórceps em preocupadíssimos, proficientes, profícuos e progressistas “agentes de transformação social” na indefectível,
intransigente, insistente e incomensurável defesa de sentenciados: presos e
condenados (“injustiçados” ou “vítimas da
Sociedade injusta” ou “excluídos
sociais” do Estado), consoante asseverado por organismos internacionais e
nacionais de “defesa dos direitos humanos” – eu diria e digo: “dos manos” -, os quais sequer veem os milhares
de enfermos agonizantes, moribundos e mortos nas portas, filas e corredores dos
nosocômios sucateados, com mais de 25.500 leitos desativados no último lustro!
Ademais,
os mais de 58 mil mortos/ano, nesses catorze anos, que perfazem mais de 750 mil
mortos, não os comovem, mormente quando nosso policiais militares e civis são
ceifados pelos coitadinhos injustiçados, a saber: http://blitzdigital.com.br/artigos/quantos-policiais-morrem-por-ano-no-brasil/.
Para eLLes, humanos são os coitadinhos presos injustos.
Pior: ainda há instituições estatais, governamentais e
não-governamentais sustentadas, mantidas e pagas pelo cidadão e cidadã
contribuintes para defendê-los e pugnarem para livrá-los das prisões, quando
deveriam envidar seu esforços na defesa do cidadão e cidadã decente, honesto,
honrado e de bem, que vivem enclausurados, assustados, amedrontados e
apavorados em seus “asilos invioláveis”, apenas no texto constitucional: sua
casa deixou de ser seu abrigo, trincheira e guarida inviolável faz tempo, desde
o Foro de São Paulo e ECA, que tutela os coitadinhos de “marias-do-rosário-da-vida” e demais progressistas.
Ora,
se as cadeias, presídios e penitenciárias estão superlotadas e em condições
subumanas ou em nada condignas, como assestado por eLLes, daí fazem jus à polpudas e
generosas indenizações, o que dizer de suas vítimas e de familiares destas que perderam
entes queridos por causa desses “coitadinhos
injustiçados”?
Por
que o Estado há de preocupar-se mais com a segurança deLLes que dos cidadãos e cidadãs
contribuintes, mormente com a proteção, segurança e seguridade dos briosos
castrenses e civis imolados por esses facínoras?
Em
suma, para esvaziar os xilindrós superlotados, Rachel Sheherazade bem disse: Simples:
“adotem um bandido”!
Abr
*JG
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