Joilson Gouveia* |
O
nó Górdio, imbróglio e busílis ou “tendão de Aquiles”, de nossa res
publica e/ou democracia tupiniquim, reside exata,
óbvia, clara e justamente na especulada popularidade
dada pelas pesquisas de seus rentáveis e lucrativos institutos em conluio com
prestidigitadores marqueteiros que vendem uma imagem irreal, virtual e abstrata
do político ou do candidato, para eleições ou pleitos eleitorais “democráticos”, nessas urnas eletrônicas,
que sempre e sempre elegem e reelegem os mesmos de sempre quando não seus
sucessores primogênitos, parentela e apaniguados.
A
eleição temporária e sazonal passa uma pseuda
credulidade de que há escolhas alternadas e opções alternativas de partidos de
mais de cinquenta tons escarlates, são
todos de esquerda, na verdade, “onde
o voto não decide nada, mas quem conta-os decide tudo”, conforme dissera
Stalin: assim tem sido e assim será!
O
poder concedido ao povo (“todo poder emana do povo e em seu nome será exercido”) é
o grande engodo ardiloso, mendaz, fugaz e falaz haja vista que é compelido a
votar: “põe, mas não depõe”; independentemente da
popularidade que detenha o político eleito, seja parlamentar ou executivo nas
três esferas de Poder.
A
popularidade mensura ou avalia e transparece a aceitação de celebridades ou
astros e artistas que sempre vivem de representações de papéis que não se
identificam ao seu caráteres e personalidade, na realidade! Bem por isso digo,
repito e reitero: o povo não detém nenhum Poder de destituir à personalidade
escolhida, eleita e posta por ele no respectivo cargo, por mais baixa que seja
sua aceitação ou impopularidade e abominação, aversão ou execração.
Infelizmente,
não há meios, modos e maneiras de cassar à outorgada procuração de seus
mandatos concedidos pelo povo em eleições temporárias alternadas,
considerando-se que foram mesmo eleitos, de fato, por tais urnas eletrônicas.
Notem bem: independentemente
de crise econômica, os parlamentares federal e estadual e edis estão sempre a
majorarem seus parcos, irrisórios e reduzidos ou diminutos salários ou subsídios,
os quais se aposentam com a totalidade de suas remunerações sem trabalharem
igualmente ao seu patrão: POVO; que terá que alçar ao patamar legal de idoso e
mais um quinquênio para poder ter o direito de se aposentar, caso sobreviva;
claro!
Enfim,
se o povo tivesse mesmo “todo o Poder” não seria obrigado a
escolhê-los e, o que é pior, mais cruel e nefasto, não seria impotente, incapaz
e ineficaz para despojá-los, tirá-los e expurgá-los ou defenestrar a todos os
ímprobos, indecorosos, inescrupulosos e os notadamente criminosos ou
processados e condenados e até RÉUS,
no exercício de seus cargos, como soe acontecido, mormente no tocante ao dito
cujo impopularíssimo “rei-do-gado-dourado”,
graças à perversa, odiosa e maléfica imunidade parlamentar acrescida de
esdrúxula, anômala, ignominiosa, descabida e despropositada prerrogativa de
foro por exercício de cargo ou função cuja a probidade deveria ser sua condição
primeiríssima; ou não?
O
Parlamento ou seu exercício não pode nem deve servir de valhacouto, cidadela,
abrigo ou trincheira de inescrupulosos e notados e notáveis criminosos, tenho
dito, repetido e reiterado!
Não
basta que todos sejam iguais perante a lei, é imprescindível que esta seja
igual para todos, sem distinções e indistintamente, sob pena de ferir de morte
à ISONOMIA e recrudescer a ANOMIA, como soe acontecido. Ou não?
Abr
*JG
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