Joilson Gouveia* |
O
nosso literata caetés e tupiniquins, “Peninha”,
disse bem, escreveu muito bem e disse quase tudo sobre as ações e funções da “mais alta corte
totalmente acovardada” - nas palavras do dissimulado energúmeno pusilânime
insone, apavorado, acuado e atoleimado, que se diz ser a “alma mais onesta dessepaiz” - ao
sentenciar que o “tempo é o senhor
da impunidade”, mormente porque, dos onze ministros, oito são
indicações, nomeações e ascensões do “criador”
e de sua “criatura”, os quais são
eternamente gratíssimos a esse impoluto, probo e imaculado “casal”, que exige retribuição à grata gratidão.
Aliás,
inclusive o próprio “criador”
já dissera, a saber: “O Poder Judiciário não vale nada.
O que vale são as relações entre as pessoas.” – vide ao quadro
abaixo, em nossos Blog.
De
outro lado, ainda que tenha vicejado o manto
da impunidade da esdrúxula, anômala, abstrusa e espúria prescrição por
mora, leniência, conivência ou condescendência ou até mesmo proficiência oportune tempore de imprescindível perscrutação
prévia sobre os indícios suficientes de autoria e materialidade dos delitos
imputados na denúncia subjacente nas empoeiradas prateleiras desde os idos de
2007, há quase dois lustros, ainda assim, fora guindado ao ignominioso status
quo de RÉU, por PECULATO, o que já é um alento, paliativo ou lenitivo aos que
esperam tanto pela Justiça, ainda que tardia; bem pior seria; ou não?
Enquanto
isso, do outro lado da praça, o mais intrépido, sereno, culto, tranquilo,
moderado no urbano trato, comedido e pausado de suas falas de olhar firme e
cabeça erguida, diante da matilha de lobos e das iracundas feras raivosas, o MAGISTRADO SÉRGIO MORO expunha, contestava e defendia com
sobriedade e sem exasperações, arrogâncias, agastes ou empáfias a todas as suas
bem postas, didáticas e fundadas razões CONTRA ou contrarrazões a anelada,
urdida e açodada “lei-renan” (azada e adequada, para Gilmar Mendes) e às
alterações impostas às dez medidas contra a corrupção.
São,
pois, “leis” que tentam criminalizar, barrar,
atar e amordaçar aos magistrados tidos com “juizecos” e aos briosos “meninos”
da Lava-Jato e aos “guardas-de-esquina”, os quais seriam contumazes em ilegalidades,
arbitrariedades e abusos de autoridades justamente por prenderem assassinos,
bandidos, delinquentes, meliantes e marginais, segundo os “nossos representantes”.
Contrapôs-se,
também, da mesma forma, questionando e contestando, com urbanos, ponderados,
inteligentes, contundentes, coerentes e proficientes argumentos, às alterações às
“dez medidas contra a corrupção,
corruPTos
e corruPTores”,
instadas, apresentadas e postuladas por mais de dois milhões e meio de cidadãos
e cidadãs, fragorosamente alteradas no silêncio da madrugada, pela câmara
federal.
Num
só tempo: foi, chegou, falou e calou as feras, que sequer olhavam-no nos seus olhos
firmes, impávidos e inabaláveis!
Enfim,
desMOROnou-os e desMOROlizou-os, se isso tivessem; não todos; claro!
Abr
*JG
P.S.:
Já dissemos, para MOROlizar nosso Brasil, precisamos de muitos mais “juizecos” desse
jaez, naipe, estirpe e qualidade! Salve, salve! Eia! Sus! Bravo, bravíssimo Sérgio
Moro! - http://gouveiacel.blogspot.com.br/2016/10/insones-sonambulicas-carpideiras.html
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