Joilson Gouveia* |
Louvável,
considerável, aceitável, razoável e saudável o sentido dialético dos argumentos,
posts e comentários contestatórios de "Jamerson,
Jorge Alves e GalMonteiro" ao emitido pelo "maceioense consciente", onde quase todos têm razão, ponderando
alguns argumentos mais incisivos; claro!
Mas,
ainda assim, urge lembrar que, no atual sistema
eleitoral vigente, o eleitor (ignorante
ou não) não pode nem deve ser responsabilizado
por esse ou aquele político ELEITO, independentemente de sua má ou boa índole, tanto do eleito quanto
do eleitor, porém hão de ter ficha-limpa;
ou não?
O
eleitor, deste ou doutro estado da
federação, ignorante ou não, independentemente de suas preferências por "A" ou "B" ou "C",
não decide nada com seu VOTO: "Voto não decide nada! Quem conta os votos decide tudo!"
Stalin;
basta ver do último pleito eleitoral de 2014 (o maior, mais vil, desbragado,
oprobrioso, inescrupuloso e criminoso estelionato eleitoral
de todos os tempos) onde quem contou os votos senão aquele que ascendera pela
graça, benesse e bonomia escarlate! Retribuiu o auferido. Ou não?
Assim
tem sido e assim será, ainda que haja o VOTO
IMPRESSO aferível, conferível, concreto, real, prático e palpável ou
contestável - até prova em contrário! "Ainda
somos os mesmos e vivemos como nossos pais", numa velha, caduca,
arcaica, esfarrapada, ultrapassada e colonial "aristodemocracia", a saber: http://gouveiacel.blogspot.com.br/2011/06/aristodemocracia.html; ou não?
Aliás,
nossa ameaçada democracia tupiniquim
não passa de um rascunho, esboço ou arremedo chinfrins, medíocre e acanhado de
uma verdadeira Democracia (teoricamente
um governo do povo, pelo povo, para o povo e com o povo e conforme a vontade da
maioria do soberano povo: cidadão eleitor) que
passa a ser gerido, governado, gestado, mandado e dominado pela ínfima, pífia,
tíbia e mínima minoria de votos “válidos” porquanto “contados por quem decide tudo”!
Ora,
onde, quando, como, porquê e por quais razões uma ínfima minoria de “votos válidos” e assim considerados, pode desdenhar, espezinhar, pisotear,
desconsiderar e desprezar os manifestos, ostensivos e declarados protestos, repulsas, repúdios, reproches ou deboches daqueles que optaram, deliberadamente, por BRANCOS, NULOS e ABSTENÇÕES, justo por faltar-lhes uma opção
de escolha entre os escolhidos, por
esse ou aquele partido, que busca a defesa umbilical, unívoca, uníssona e
unilateral de seus interesses particulares, privados, exclusivos e pessoais e
somente, apenas e tão-somente dos respectivos
partidos ou agremiações, jamais visam aos interesses nacionais e de Estado ou do povo, principalmente?
–
Olhem a atual conjuntura onde cada partido busca a intransigente defesa
inexplicável, indefensável e injustificável de seus integrantes envolvidos e
citados nas mais diversas e variadas declarações-premiadas
das delações judiciais obtidas nas operações policiais federais, mormente na
LAVA-JATO!
Ora,
para um governo republicano democrático
(governo de maioria, portanto) quando os “não-votos” (NULOS, BRANCOS e
ABSTENÇÕES) resultarem além ou maiores e superiores à metade dos eleitores
inscritos, cadastrados e registrados num colégio eleitoral, o “eleito”
ou o seu resultado não reflete à vontade da maioria do povo, o que o ilegítima
na sua “outorga auferida”.
Com
efeito, como sucedeu com os aduzidos “mais
de 54 milhões de votos válidos” computados para a inocentA, RÉ, defenestrada, escorraçada e expurgada do “puder”, numa “queda, sem coice”,
como urdido, querido e imposto pelo ex-presidente
do STF (que ascendera com eLLes) em conluio com o “rei-do-gado-dourado”; ou não?
–
Onde 54 é maioria de 114 milhões
de eleitores ou mais que 210 milhões de habitantes brasileiros, residentes aqui
e do exterior?
Urge,
pois, uma imprescindível reforma no
sistema político eleitoral, que permita o direito ao soberano povo não só votar, mas, sobretudo, o de ser votado -, mormente
de pôr e depor o político eleito-, independentemente
de estar filiado a quaisquer dos partidos
existentes (que são custeados e mantidos pelo governo federal pelas inexplicáveis,
injustificáveis, perversas, odiosas e escabrosas doações aos Fundos Partidários) os quais deverão ser
sustentados ou mantidos por seus filiados, facultativa, voluntária e
espontaneamente por seu livre alvedrio, talante e nuto.
E
mais: somente considerar eleito aquele que obtiver à maioria absoluta dos votos
do eleitorado voluntário, registrado,
cadastrado e inscrito no referido Colégio Eleitoral, pois que, o voto obrigatório apenas coonesta legalidade e só amalgama forçosa legitimidade aos que
não obtiveram o sufrágio real,
prático, concreto e verdadeiro da maioria
do eleitorado. Ou não?
Fora
disso, o eleitor não pode nem deve
ser responsabilizado por essa democracia
tupiniquim que não serve para você nem para mim, muito menos à cidadã e ao
cidadão dessa combalida, aviltada e espoliada Nação; ou não?
Tenho
dito: voto impresso, voluntário, facultativo e espontâneo de eleitores de
ilibada conduta, idoneidade e probidade, mormente do pretenso candidato!
Abr
*JG
Nenhum comentário:
Postar um comentário