Joilson Gouveia* |
Há
milênios e milênios idos, um cara simples e iluminado pensador grego chamado Aristóteles, disse-nos, sobre a verdade:
“A única verdade é a realidade”.
Portanto,
sendo ela, a realidade, “a única verdade” por ser real ou “o conjunto de todas as coisas reais”, a qualidade do que é real ou a existência
real de fato, concreto, não-abstrato ou imaginação simbólica ou criativa
aos que amoldam-na aos seus olhos vistos: reais ou virtuais.
Muitos
creem nos seus pontos-de-vista como
sendo verdades. A idiossincrasia fez da
opinião, na opinião deLLes
mesmo, a verdade em que criam, olvidando
que opinião é conceito de quem não tem
conhecimento – cada um ou cada qual passou a ter a sua própria e como sendo
ela as “suas” verdades.
De
outro lado, olvidou-se às palavras D’Ele: “Eu
sou o caminho, a verdade e a vida” e “conhecerás
a verdade e a verdade vos libertarás”, mas houve quem dissesse que “uma mentira repetida mil vezes se tornaria
verdade”, como se fora possível alterar, modificar, escamotear ou ocultar e
omitir à própria realidade.
E
o pior: nisso muitos creram (e ainda creem) piamente nessa ilógica, insensata,
incoerente e inescrupulosa ou criminosa inverdade,
daí vivem a repeti-las tal qual papagaios, mormente os lobotomizados iludidos
por “pensamentos críticos” de seus “educadores” ou exímios prestidigitadores
avessos à realidade!
Dissemos,
repetimos e reiteramos, para muitos deLLes ou todos eLLes a “verdade é vermelha”, a saber:
Pasmem!
Até criaram uma Comissão Nacional da Verdade; lembram-se?
Nada
obstante a “pós-verdade” ter sido
escolhida a “palavra do ano” ou
malgrado Sir Sigmund Freud ter assestado o texto transcrito pelo nosso literata
caetés, a saber:
·“A “pós-verdade” foi escolhida pela Oxford Dictionaries, da
respeitada universidade inglesa, como a “palavra do ano”, aquela que melhor
representa os tempos ora vividos.
·Significa, em última
análise, o desprezo pelos fatos objetivos, em benefício de crenças pessoais,
preconceitos e emoções, que terminam por definir os rumos da chamada opinião
pública, cada vez mais volátil. A racionalidade vai para a lata do lixo, quando
muito sendo mandada para a reciclagem de orgânicos” (...)
Ora,
quem tenta ou tem feito a “opinião pública”
senão os entelequituais “inteligentes”
membros da mídia ou da própria imprensa mediante suas idiossincrasias, onde
muitos seguem cegamente à linha editorial ideológica ou ditam seus textos
conforme suas verves criativas (virtuais) quase reais, mas avessas à realidade?
Temos
dito: os fatos falam por si e contra
eles não há argumentos, e por mais loquazes, eloquentes, mordazes e mendazes dialéticas
ou reiterem em suas litanias, cantilenas e ladainhas que sejam ou se revistam não
alteram à própria realidade nem à pura
verdade que dela dimana, decorre, transcende
e revela!
O
mundo virtual, em nada virtuoso, não
substitui ao real, prático e concreto
mundo da realidade, que se funda nos
fatos históricos, passados, presentes e futuros, por assim dizer!
Enfim,
“enquanto tivermos estudantes que não estudam e pensadores que não pensam e
trabalhadores que não trabalham” o avesso
jamais será direito! É, pois, chegada a hora e o tempo de um revertério, para sairmos da estagflação e degradação em todos os
sentidos e aspectos, as quais nos impuseram nesses seis lustros.
Abr
*JG
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