Joilson Gouveia* |
Indaga-nos a todos, em seu Blog, o perspicaz, satírico,
astuto, arguto e sagaz literata caetés e tupiniquins: “Até que ponto somos
melhores que os candidatos postos?”
A priori, ao invés de indagar deveria
responder-nos, acaso haja respostas ao questionamento por ele posto, mas, ainda
que não sejamos melhores, certamente não somos piores que os tais “candidatos”,
haja vista que somos todos seres humanos iguais em direitos e obrigações,
consoante premissa legal constitucional: ISONOMIA: “todos são iguais perante a Lei”
– mas, infelizmente, a lei ainda não é igualmente aplicada, posta
e imposta a todos igualmente, indistintamente, numa equidade equânime e equitativa
senão para todos ao menos para os fatos semelhantes, similares, símiles e
simétricos, mormente quando insertos na Jurisprudência acordada, pacífica e
mansa! Ou não?
Segundo, uma vez eleitos tais “candidatos”,
já se acham, pensam ou se tornam diferentes daqueles que “o outorgaram a procuração
de seus representantes” pelo voto sufragado – esquecendo que nada mais são
e serão (pelo menos deveriam sê-los) que meros servidores públicos e empregados
do povo que o “escolheu” e, também, dos que não o escolheram – haja vista
que, enquanto POVO somos seus patrões, ainda que se sintam excelências
em nada e de nada excelentes, excepcionais ou extraordinários.
Terceiro, uma vez eleitos, diplomados e
nomeados para seus cargos, no mais da vez, ocupam outros distintos daqueles a
que foram “selecionados” pelo povo, daí os “empregados” ou
servidores públicos “contratados” pelo povo já não mais presta-lhes
contas de seus serviços, se arvoram de uma empáfia arrogante soberba deixando
de ser excelências para exercerem suas insolências, estribados numa odiosa prerrogativa de
foro por exercício de função pública, eis, pois, o grande nó górdio ou
busílis da nossa jovem democracia tupiniquins: pomos; mas não depomos!
Quarto, se é o povo que outorga deveria
ser o mesmo a destituir, defenestrar, expurgar e CASSAR a outorga, nunca
os seus pares – seus pares são parelhas e parceiros demais da conta; ou não?
Enfim,
ainda que “jabutis não subam em árvores”
ou postes, posto que
postos lá por alguém, por óbvio, claro e certamente, é imprescindível que
possamos dispor de meios, modos, maneiras, mecanismos e remédios para tirá-los
de lá; ou não?
Urge,
pois, o quanto antes e definitivamente dar cabo, termo e fim de tais benesses, privilégios,
prerrogativas ou mordomias desses ditos “jabutis” - http://gouveiacel.blogspot.com.br/2016/09/precisamos-acabar-e-com-o-foro.html
Abr
*JG
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