Joilson Gouveia* |
O renomado, destacado, inteligente,
sagaz, culto e douto literata caetés e tupiniquins nos propõe, sugere e insta
uma esmerada reflexão às eventuais “injustas
diatribes” sobre um mero expediente ou curial ATO DE OFÍCIO e próprio do mundo forense e bem comum ao Judiciário, para se
fazer Justiça, quando do prenunciado, esperado ou antevisto, por Mota, “pedido-de-vistas” de um dos desembargadores-julgadores do “caso taturanas”.
De lembrar, pois, ao ensejo, o
qual, além de lerdo, moroso e lentíssimo, jazia inerme mofado senão dormitava esquecido
numas prateleiras empoeiradas dalguma sala do imponente Palácio do Judiciário, posto que a Justiça em nenhum palácio reside, nem o habita.
Sendo que destaca: “um processo com quase treze mil folhas,
com todas as complexidades que se pode esperar de uma sentença que alcança dez
condenados – alguns “menos” culpados do que outros. Imaginar um impacto
na eleição maior do que o voto do relator, o discreto e sereno desembargador
Domingos Lima Neto, é desconhecer o que já ganhou o mundo”. – Há mesmo
isso: “alguns menos culpados do que outros”? – “Não há anjos nem santos”, na ALE!
Ou não?
E disse mais, senão vejamos o
assestado em seu pleiteado texto, a saber:
- “A nossa desesperança, usando a expressão que está num texto abaixo, não há de ser curada com este julgamento, especificamente. As instituições avançarão na medida em que nós assumirmos, também, as nossas responsabilidades históricas, políticas e sociais.
- Além disto, já estamos na idade de decidir sobre o futuro de Maceió, considerando o momento de proximidade com a eleição, fazendo uso daquilo a que podemos chamar de consciência.
- Terceirizar a própria cidadania é um vício que só nós mesmos podemos tratar” – sem grifos no original!
Em
verdade, a rigor e na prática, a desesperançada Sociedade não quer ser “curada”, mas sim
que sejam julgados não só por seus malfeitos, desvios, malversação do Erário ou
improbidade dentre outros tantos delitos inescrupulosos e tão criminosos, mas, sobretudo,
que julguem os tais “menos culpados do que outros”, mas a
todos culpados sim, pelos que têm a capacidade, o dever-poder e o múnus de
ofício para tal, haja vista suas condenações no juízo a quo; ou não?
Não
nos compete, enquanto Sociedade, indivíduo,
sujeito (Ser Social) e cidadão, tal responsabilidade, nem mesmo no julgamento nas ou
das URNAS
– não nessas urnas “seguras, invioláveis
e invulneráveis” de cômputos e resultados nada aferíveis, auditáveis,
comprováveis e/ou contestáveis; não!
Ademais,
no meu parco entender, modesto sentir e singela análise ou simples refletir,
sem “desconhecer
o que já ganhou o mundo”, o impacto imensurável de mais de 300
milhões já deva ser bem mais que uns tantos bilhões, de cujos prejuízos somos
os terceirizados ou seus fiéis fidejussórios e/ou credores diretos tanto quanto nos tais “precatórios”; ou não? – A propósito, concito-os lerem aqui, a
saber: http://gouveiacel.blogspot.com.br/2016/06/por-que-sempre-sobra-para-o.html
Inolvidável,
portanto, o assestado por Rui Barbosa: “A justiça atrasada
não é justiça, senão
injustiça qualificada e manifesta”
- “justiça tardia; é injustiça”!
Enfim,
só mesmo um MORO para acabar com a MORA; morou?
Abr
*JG
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