Joilson Gouveia* |
Ao
ensejo, e desde já esclarecendo o real sentido, intento e desejo ao urbano dialético
debate sobre o tema em liça, sem querer polemicar, “ensinar padre-nosso a vigário” ou estultificar meras diatribes, ao
nosso modesto sentir, pensar e ver, o que falta à Justiça não é somente “mostrar sua CARA”,
não!
Mas,
em verdade, prática e literalmente, sobretudo, desvendar os seus "aguçados
olhos" (sempre vendados, mas não vedados) tendo por desiderato, objeto,
meta, cabo e fim não só a fácil, célere e prática ACESSIBILIDADE aos seus jurisdicionados, que seria um minus, e nem isso
tem sido.
Bem
por isso, urge, pois, sair da inércia institucional tendo por viso e com vistas
à MOROlização de todos os magistrados,
mormente – e, também, concomitantemente, é claro - que os Procuradores e Promotores se espelhem nos perfis dos intrépidos integrantes da Força-Tarefa, da nossa triunfante Operação Lava-Jato e nos seus
métodos ou modus operandi de destacada
e aprimorada persecução (persecutio criminis)
inteligente, contundente, pertinente e percuciente perscrutação na investigação
dos casos a "olhos-vistos, falados e
ouvidos" ou daqueles denunciados e noticiados pela imprensa e mídia em
geral - para deixar de ser um PODER inativo, inerte, inerme, inócuo e inóxio enquanto
se mantiver atrelado ao burocrático formalismo formalista processual do "mundos dos autos" ou alheio, surdo, mudo, silente,
imóvel, parado e quieto às “notitias
criminens”, lato senso!!
Olhem
aqui o douto entendimento da mais
alta corte do país, segundo seu atual presidente, que deixará de sê-lo, cedendo
lugar à Ministra Carmem Lúcia, a saber: "Esse julgamento demonstra
que o Poder Judiciário está atento aos acontecimentos que ocorrem no país e
tem ofertado a sua prestação jurisdicional àqueles que o procuram em seu devido
tempo. O tempo do Judiciário não é o
tempo da política e não é o tempo da mídia. Temos ritos, procedimentos e
prazos que devemos observar", disse no julgamento”. – Sem os
grifos no original, editado in http://gazetaweb.globo.com/portal/noticia.php?c=18154
– Eis aqui, pois, o nó górdio, o busílis ou todo o imbróglio: o tempo do Judiciário é
díspar, diferente, distinto, antagônico e bastante diverso ou sempre contrário aos clamores
exigentes do soberano POVO.
Ainda assim, que somente prestado “àqueles que o procuram no seu devido tempo”. “O tempo é o senhor da razão” jamais da imprescindível,
clamorosa, célere e urgente Justiça justa enquanto guardiã da Constituição e de seu arcabouço jurídico – a lâmina de
sua espada há de cortar todo o mal dos
maus cidadãos, sempre que necessário, independentemente do tempo do judiciário.
Noutras
palavras: deixar de ser uma Justiça Reativa
- somente se manifestar quando instada ou provocada ou postulada e requestada -
para ser Justiça Proativa sem
açodamentos, mas célere na sua prestação jurisdicional e, também, numa provável
e possivelmente Justiça Preventiva! Tem
sido reativa, demorada, morosa, lerda, longa e prolongada quando não
procrastinada ou Justiça Tardia.
Um
Juiz pode muito, ainda que não possa tudo, mas tem todos os poderes legais de instar,
exigir, determinar e requisitar soluções dos demais Poderes, Instituições e Órgãos
republicanos, para fazer a “máquina” andar, mover-se e prestar seus
prestimosos, relevantes, justos e valiosos serviços à Sociedade enquanto Povo
Soberano ou Fator Real de Poder. Afinal existem para a satisfação do povo, com
o povo, pelo povo e para o povo, sob pena de não ser uma Democracia! Ou não?
Enfim,
em não podendo ser uma Justiça PROATIVA que seja ATIVA, no mínimo!
Abr
*JG
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