Joilson Gouveia* |
Triste
Brasil de brasileiros e de brasileiras, e de uma pequena parte da imprensa,
que mais se incomodam com o noticiado que com a notícia ou com o que é noticiado,
que não deveria ser tornado público ou sequer divulgado ou mais com o criminoso
que com todos os seus crimes perpetrados!
No
mais da vez, é o próprio proscênio da
mídia ávida por furos que ofusca à
sobriedade indefectível de servidores
públicos, tal e qual ao narrador esportivo que esbaforido grita “golaço” num simples gol de seu time preferido,
ainda que tenha sido impedido ou “de mão”!
A
denúncia é quase nada ou mesmo ínfima diante do nefasto teor dos crimes denunciados de tão bem urdidos,
adrede articulados e orquestrados e praticados em conluio por cúmplices geniais
escarlates da nata e da pouco e nada sóbria alta-cúpula
escarlate, e a isso se tenta minimizar ou se desdenha, menoscaba ou dar-se-ia
pouca monta, mesmo diante dos milhões desviados do Erário - ao qual deveriam
zelar, cuidar e preservar -, pelos ora denunciados propinodutos dessa desmascarada propinocracia
dos cleptocratas escarlates et caterva, apaniguados, aparelhados, familiares e
parentela, os quais saíram da linha da miséria e pobreza ou do mapa da fome, enquanto aos verdadeiros miseráveis carentes e
necessitados deu-se o óbolo esmigalhado de diversos tipos de bolsas e de todos os gêneros, e aos tais
CULT’s: o generoso óbolo Rouanet, via
MinC.! Ou não?
Há
sobriedade ou isenção de proscênio quando determinado repórter ou jornalista
anuncia um furo de reportagem informando,
por exemplo: “cidadão é preso como
suspeito de tráfico por portar alguns quilos ou pacotes de drogas” – antes o
ladrão era aquele flagrado com o produto do roubo nas mãos, hoje é um cidadão
“suspeito”. Ou quando se noticia: “um
suspeito teria sido eliminado por resistir a tiros a abordagem policial numa
blitz”, por exemplo! Nenhum cidadão de bem trocaria (nem trocará) tiros com
a polícia, mormente à fardada e de pronto identificada, muito menos ainda, irá
transportar consigo tanta droga assim, ainda que usuário/dependente-químico:
razão primeira, maior e a mais rentável do tráfico de drogas!
Uns
preferem responsabilizar ou culpar ao delegado que descobriu o cadáver e o
criminoso que o vitimou ou, como querem os petralhistas: que preferem culpar à
câmera de vídeo ou aos grampos que flagraram fragorosamente as falas de seu “asceta
de prístinas virtudes” em colóquios com seus comparsas!
É
a típica lógica comunapetralhista! Ou
não?
Abr
*JG
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