Joilson Gouveia* |
O
tempo - esse
inexplicável, inexorável, implacável, interminável, incontável e imensurável “fenômeno”-, que é
inimaginável incalculável e, sobretudo, inestimavelmente anterior ao homem, que
tem se preocupado, incomodado e até o contado, no passado, presente e futuro, como se isso
fora o elementar, o básico, o importante, o fundamental e o essencial da vida!
Portanto,
não deveis te agastar com o tempo, nem contar, nem medir ou mesmo sopesá-lo, pois, é
impossível, humanamente impossível, ninguém dele dá conta nem o detém, “o tempo não para” – já dissera o poeta!
Digo
eu: nem anda, nem corre, nem voa, nem sai do lugar no seu
espaço infinito, relativo e finito para nós enquanto homem!
O
tempo – senhor da razão,
para muitos outros, já que sempre é revelador dos feitos, no e do passado
– porém presente e futuro, como o é e sempre fora: eterno; perene;
permanente e para sempre infinito enquanto vontade de Deus!
Este
sendo eterno nós também o somos! Ou não? Dele somos filhos, afinal – se o Pai é
eterno seu filho também o é; claro! Pelo que se pode inferir: deixamos o pó “emprestado” da terra e da natureza e tornamos
a ELE, como nos ensinou, provou e exemplificou o
nosso Irmão-Maior: Jesus!
O
suprassumo da vida é viver, apenas, tão-só e somente viver; enquanto vida há (se ainda vivo
estiver) gastando
ou pagando o “preço” da vida e/ou de viver,
com ou sem apreço, desde o colo materno ou berço até seu suspiro derradeiro,
voltando ao que fora nessa temporária-eterna “metamorfose ambulante” de ser e tornar a
ser mero PÓ – tu és pó e ao pó
voltarás -, mas, ainda assim, exuberante, delirante, fascinante
e apaixonante que é viver.
Do
tempo somos meros
passantes, ambulantes, mutantes, passageiros de um trem eterno, trafegando nos infinitos trilhos da vida e de cada estação – e não só
primavera, verão, outono e inverno -, mas, também e principalmente: sêmen;
óvulo; embrião; feto; bebê, criança, adolescente, jovem, adulto, maduro, senil
e decrépito! – Nascer, crescer, aprender, viver, evolver, morrer
e renascer: essa é a LEI.
Em
tempo: sempre
supino gizar, buscando ao todo e quaisquer partículas de cada instante,
momento, segundos, minutos, horas e dias da semana, mês e ano do seu tempo,
conforme o calendário estimado pelo homem, que resolveu ao tempo mensurar, contar e
registrar talvez como passatempo só para não ver e sentir passar o tempo
ou até mesmo tentando saber o tempo exato do tempo passado, sentido e vivido!
Perdeu-se
no tempo ou perdeu tempo no tempo
que resolveu marcar, contar ou mensurar aquilo que nem ele mesmo sabe dizer, contar e medir,
parou para meditar no tempo esperando passar o tempo ou pensando em melhor
aproveitar seu tempo como se pudesse controlar o tempo ou dispor do tempo, sem
razão!
Tempo
não se conta, não se mensura, nem se ganha nem se perde! Ele é quem determina,
controla, conta, mensura e mede o quanto de tempo cabe ao homem, a cada homem no
momento do tempo, ao dispor e sabor do tempo! Viva-o enquanto há tempo se ainda
tens esse tempo ao seu dispor!
Abr
*JG
P.S.: entendimento sub censura dos que tenham díspares entendimento! ;)
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