Joilson Gouveia* |
Houve
quem dissesse "não me deixem só... não me deixem só"!
Tens
amigos enquanto tens daquilo de que precisam eles ainda que deles nem precises.
Ou seja, enquanto tiveres o que eles querem os terás como sendo “amigos” sempre dito por eles ao serem
acudidos: “amigo é para acudir outro”!
– Ainda que o axioma ou aforismo popular seja de dúbio sentido! “Estou aqui para acudir vocês todinhos”! - Risos!
Amigo
não é matéria, coisa ou objeto para que se tenha dele a posse! Não! Não se tem amigo; estimas ou aprecias alguém
como sendo um: o escolhes ou o eleges para ser um amigo; ainda que, no mais das vezes, o “amigo” não te dispenses o mesmo afeto, apreço,
atenção ou valia!
Faz-se
amigos ou se conquista-lhes aos que se lhes são caros, mas sem preços!
“O apreço não tem preço”! Ou teria?
Na
vida, somente a solidão (... ingratidão, esta pantera, foi a
tua companheira inseparável) tem sido e ainda é a nossa companheira inseparável! E assim
será!
Outros
diriam que os “amigos se contam nos dedos”.
Aos que assim pensam não se dão conta da conta que fazem! Há os que faz-de-conta que são, nessa tal conta!
Não?
Os
amigos seriam os parentes, os aderentes? Não! Há muitos parentes e aderentes
que não são tão amigos assim; ainda
que suportem ao grau de parentesco!
Amigos?
Amigos! Nem tantos nem tão poucos!
Amigos
somos e seremos, sempre, de quem e a quem cativamos como tal, “por sermos eternamente responsáveis” por
isso e por esse sentir!
Não,
não se tem amigos; sente-se amigo; sentimo-nos amigos enquanto durar esse
sentimento, infinitamente!
Tal
e qual o “respeito**(que é bilateral, mútuo, recíproco,
sinalagmático...) ou equânime, equitativo, equivalente e equipolente, que
compele (o respeito) a duas ou mais partes ou mesmo multilaterais, conforme
dogmas, normas, regras, condutas e atitudes de convivências sociais e,
portanto, condutas humanas – enquanto homo sapiens, claro! – Ver mais sobre o tema in http://gouveiacel.blogspot.com.br/2013/07/breve-sinopse-sobre-hierarquia_1521.html
Abr
*JG
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