OS ANTÍPODAS À VIDA E ÀS LIBERDADES SEMPRE ARDILOSOS

Joilson Gouveia*

O “decálogo de Lênin” cada dia mais presente nas falas, discursos e escritos dos escarlates impiedosos, dissimulados, matreiros, astutos, sagazes e sequazes praticantes do “pensamento politizado” – “Corrompa a juventude e dê-lhe liberdade sexual. Divida a população em grupos antagônicos incitando-os a discussões sobre assuntos sociais. Fale sempre sobre liberdades, democracia e estado de direito, mas, tão logo tenha oportunidade, assuma ao Poder sem nenhum escrúpulo”. Assim chegaram lá; desde o “lulalá”!

Antípodas do pensamento comum ou do “senso comum” direito, certo e justo, como apregoam certas “entelequituais”, de “pensamento politizado”, libertárias de uma exacerbada liberdade, que se insurgem ao “liberalismo” com suas “liberdades”, mormente no artigo-crônica de uma famigerada renomada articulista de patente matiz esquerdistaPATAS, do web-jornal caetés reporteralagoas.com, a saber: http://reporteralagoas.com.br/novo/ao-liberalismo-nossa-liberdade/#comment-141052, para quem “a responsabilização das vítimas de violência virou uma nefasta cultura brasileira, acirrada com nestes tempos de retrocesso moralista” (?) – Insto concessia venia para desconcordar dessa assertiva, até já discorri sobre isso: a saber:

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Ninguém cultua, aplaude ou faz apologia a essa tão nefasta, nefanda, funesta, bestial, bárbara e crudelíssima violência ao ser mais sublime que há face da terra: a mulher! E já dissemos isso.

O retrocesso moralista esteve presente e atuante nesses quase três lustros desse desgoverno esquerdistaPATAS; ou não?

Eis que a dita jornalista assesta, mais ainda, a saber: “Não satisfeitos com a plataforma de desumanidade posta, os arautos da ignorância generalizada estão investindo fortemente na marginalização do pensamento politizado, único foco de resistência às mazelas espalhadas pelo senso comum”. (Sic.) Ao que se depreende, esse tal “pensamento politizado”, é o mesmo que defende com unhas e dentes e com todas suas afiadas garras ao ABORTO! Ou não? Engraçado, não? Todos os que já nasceram são favoráveis a ele!

Acrescenta ela, mais ainda: “O Brasil dos sonhos destas personalidades distorcidas, que falam de limpeza enquanto sujam, de amor enquanto odeiam, é antipátria da liberdade, bandeira rota que eles usam para esconder as verdadeiras intenções, por trás do híbrido liberalismo”.

Quais são ou serão as tais “personalidades”, que se sujam enquanto limpam? No mais da vez, quem limpa sempre se suja, ou sua limpando! Ela não os assesta, ainda que refira “destas”!

Eis que, enfim, ela sugere o seguinte, a saber:

“Para estes tempos sombrios, apenas o amor esclarecido em vertentes e lampejos de poesia”.

“Espalhemos a poesia do abraço, acolhendo em nossos braços os sonhos e até as mesmo as revoltas dos que agora perdem espaço, mas não desistem do território”.

“O estupro, o assassinato, o racismo, a homofobia e todas as violências que a ortodoxia prega com disfarce de eco liberal, pedem que continuemos no respeito, no zelo pela vida e por todas as expressões para com a liberdade”. 

Essa indigitada pregação somente existe nas lindas cabecinhas desse tal “pensamento politizado”, que sequer aceita, discute ou tolera um pensamento direito ou “de direita”; não? No mais da vez, cospem, mijam e defecam quando não atiram pedras, paus, “martelos e foices”, literalmente e/ou praticamente. E arremata, a saber: “Seguindo exemplos de tantos homens e mulheres que resistiram apenas alimentado a alma de pão e esperança, vamos deitar mais uma noite para despertar outra manhã na certeza de somos multidão. Força Brasil”.

Enfim, convenhamos, seu texto é mesmo uma bela peça literária e poética tanto quanto aquela “apesar de você amanhã há de ser um novo dia”, cujo autor se alimenta de óbolos Rouanet. Típico.

Amanhã há de ser um novo dia!

A limpeza já começou e avança superando óbices, obstáculos e percalços de toda ordem: a Lava-Jato é o maior ícone e exemplo! Tornaremos a endireitar nossa gente, Nação, Pátria e País, para tornarmos a ser feliz!

Éramos felizes; sabiam?

Abr

*JG