Joilson Gouveia* |
Aos
leitores e, principalmente, aos “estudantes e
professores incomodados ou preocupados”, que tanto “protestam”, atacam, discordam, xingam e não
dormem com a famigerada, indigitada e alcunhada, pejorativamente, “Lei da Mordaça”,
sinto muito em discordar da aduzida "perseguição"
de seus comentários e “protestos”,
ainda que haja professor e
PROFESSOR, assim com todas as letras em maiúsculo, mormente os
respeitados, abnegados, dedicados e vocacionados, que auferem muito pouco pelo
essencial valor de seus ensinamentos, onde nem mesmo o piso salarial é
respeitado, cumprido e pago!
Contudo,
a precária, oprobriosa e lastimável situação do Ensino-Aprendizado na Educação caetés,
mormente no Ensino Fundamental I, II e Educação Infantil, i.e, onde as crianças, adolescentes e
jovens não estariam tão carentes, necessitados e dependentes de ensinamentos
político-partidários ou doutrinários, ideológicos ou religiosos, está assim,
deplorável, degradante e humilhante ou lastimável, nessa "pátria educadora", por causa de quem?
Por
que nossos índices IDEB e IDH são tão ínfimos? São catorze anos no "Puder" e nada de bom, de útil, de
positivo, proficiente ou profícuo, para o bem do país e dos seus brasileiros e
brasileirinhos de hoje e cidadãos do amanhã. Ou não?
Onde
os tais PROUNI, PRONATEC, FIES e outros quejandos e as tais COTAS somente
desqualificaram e, sobretudo, endividaram ou decepcionaram e frustraram seus
"estudantes"; ou não?
Quem
mais "privatizou" a Educação nesses catorze anos? Ou sucatearam o
Ensino Público?
Nossas
crianças e adolescentes não precisam do "pensamento
crítico evolutivo progressista ideológico" a que são bombardeados
por certos "professores" que sequer
percebem os mais de 11,1 milhões de desempregados, que perderam seus empregos,
sem falar noutros milhões que anelam por seu primeiro labor!
Onde
os tais sindicatos dos trabalhadores ou as tais feministas silentes, caladas e
mudas ou moucas, ausentes e alheias diante de desbragadas cusparadas, mijadas e
cagadas públicas, ostensivas e oprobriosas ou inescrupulosas e criminosas?
Urge,
pois, trazer a lume o texto infra, que bem define a quizila, celeuma e
imbróglio sobre o tema em liça, pescado na rede social FB, a saber: A Promotora
de Justiça de Alagoas, Drª. Cecília Carnaúba, reconhecida por seu grande
envolvimento com a Educação alagoana, se posicionou a favor da Escola Livre.
Vejam abaixo:
"Amigos, o Projeto Escola Livre não impede o trato de temas políticos
e ideológicos no espaço escolar, apenas reforça que a abordagem de todos esses
temas ocorra em consonância com o parecer CNE/CP n" 01 de 30/05/12, pois
exige que o ambiente de desenvolvimento do referido conteúdo se materialize
através de processos metodológicos participativos e de construção
coletiva.
Esse
dispositivo da resolução afasta a possibilidade de que os professores, a título
de liberdade de ensinar, imponham suas opiniões individuais aos alunos, pois
estes são a parte mais vulnerável na relação ensino aprendizagem.
Ademais,
o projeto Escola Livre, apenas concretiza o direito dos pais de educarem seus
filhos de acordo com suas crenças, ideologias e elementos culturais, como estabelece o pacto de São José da Costa Rica, em que o Brasil
depositou carta de adesão. Os demais dispositivos do projeto apenas
especificam os princípios democráticos já expressos na CF em vigor e evidência
que a liberdade de ensino encontra limites na liberdade de aprender.
Ademais,
precisamos pensar a que serve essa interpretação superficial da legislação,
além de lembrar que o princípio federativo exige respeito à autonomia dos entes
federados." (Drª.
Cecília Carnaúba, 19a. Promotora de Justiça)
Abr
*JG
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