Joilson Gouveia* |
O
Produban – Banco do Estado de Alagoas e a APEAL, que eram patrimônios e
orgulhos dos alagoanos e não somente de seus dedicados funcionários, assim com
os Precatórios gerados pelos famigerados e odiosos PLANOS ECONÔMICOS dos vários “Governos
Federal”, do “Verão ao Real”, passando pelas URP’s e URV’s,
que surrupiaram ou “confiscaram” ou cortaram os
zeros de nosso suado dinheirinho das contas correntes, ações preferenciais,
investimentos e cadernetas de poupança
dos servidores, sobretudo dos castrenses estaduais e demais funcionários da
Administração direta, que esperam, amargam e sofrem (muitos já morreram) à
espera de ver e de ter seus direitos auferidos (e devidamente corrigidos)
parece um sonho ou pesadelo sem fim, pois que até hoje não viram a cor desses famigerados
PRECATÓRIOS.
Estes viraram indústrias nas mãos de inescrupulosos ou sabidos advogados e famigerados
escritórios advocatícios!
Seria
hilário senão fora oprobrioso, inescrupuloso e (até diria) criminoso, pois os
servidores castrenses estaduais não receberem seus PRECATÓRIOS, que viraram moeda de
troca por ÁGIOS
e deságios nas mãos e escritórios de espertos advogados – muito colegas os receberam num esquema até hoje
muito mal explicado ou nada claro e muito menos
justo – mas, infelizmente, a imensa maioria dos parceiros castrenses
(hoje quase todos inativos) sequer viu a cor de seu dinheirinho.
Inclusive
(Pasmem! Os senhores todos) nenhum castrense com sobrenome deste insurreto, indignado,
estupefato e contrariado ou deveras desconfiado se faz constar no rol dos mais
de quatro mil e duzentos servidores castrenses de outrora, quando da impetração
da demanda judicial, mesmo tendo sido o mentor, precursor, pioneiro e
reproduzido, imprimido e expedido cópias das procurações a cada interessado,
que era enviada à Caixa Beneficente ou diretamente ao escritório de advocacia de
Marcos Bernardes Melo, que pugnou e venceu a lide derradeira, na última
trincheira: STF.
O
mais estranho e inexplicável de tudo isso, é que fatiaram o processo com vários
advogados e escritórios, de modo que extraviaram algumas páginas das listas ou
rol dos servidores castrense e de funcionários civis!
Ah!
Nos idos de 2003, quando estavam digitalizando o rol de servidores castrenses
ínsitos, inseridos e constantes no bojo do processo vitorioso, separando-os em
civis e militares e ativos e inativos, cruzando as folhas de pagamento, tive
oportunidade de ver e ler os nomes “desaparecidos” ou extraviados e vi nomes adidos
que sequer haviam entrado no processo, por receio de perder suas boquinhas no
extinto GMG – Gabinete Militar do Governador – e receberam os precatórios. É
fato verídico! Ainda tenho o CD com cópias, mas não confere com os dos
referidos escritórios advocatícios.
Doutra
banda, a Associação de Oficiais Inativos, à época, também impetrou semelhante
Ação Judicial, e, por conseguinte, saiu vencedora, mas meu velho, debilitado,
alquebrado, octogenário e brioso pai sequer recebeu seus devidos direitos e até
hoje não quitados! Coisas das Alagoas? Certamente, pois, creio que até hoje não
me perdoaram pela arriscada, perigosa e hercúlea contenda travada enquanto
Major, na década de noventa.
Enquanto
há vida, “a esperança é a última que morre”, ainda!
Abr
*JG
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