Joilson Gouveia* |
Como
entender o povo brasileiro?
Que
povo é este que se aglomera aos milhões, em marchas pela liberação ou descriminalização
de drogas ou de orgulho de preferência sexual ou lotam praias, praças, logradouros
e avenidas par ver espetacularização de shows de fogos de artifícios ou
musicais?
Onde
o dinheiro público literalmente queimado e explodido no ar
em espetáculos piro-musicistas de algumas horas ou minutos que custam bem caro
ao Erário – como se não estivéssemos na maior e pior crise
financeira-econômica-política-ética-jurídica nunca vista nem vivida na história
republicana ou império-colonial deste país (em minúsculo diante do seu pibinho
negativo e abaixo de zero declinante e decrescente de mais de 3,5%, juros
abusivos, extorsivos e escorchantes, além de inflação e desemprego acima dos
dois dígitos fazendo recrudescer a massa de desempregados) e se omite ou se
acovarda diante da crise?
Por
que, num país onde os corruPTos e corruPTores se refestelam, achacam, aviltam, espoliam,
depenam, desviam, doam e perdoam inadimplentes de nosso Erário e o povo, aos
milhões, sequer saem às ruas para exigir um basta nesse desgoverno?
Seríamos
todos alienados, abobados, abestalhados ou será que ainda somos aqueles mesmos
silvícolas ingênuos, pueris, inocentes, ignaros e ignorantes de outrora quando “seu Cabral e esquadra” ou os “bandeirantes” os iludiam com espelhos,
quinquilharias ou “ateando fogo na
água”?
Ou
somos os mais irresponsáveis, festivos, festeiros e esperançosos de todos os
povos, que creem em dias melhores e ainda sambam na avenida como se
estivéssemos todos felizes, saudáveis, sãos, seguros, alegres e contentes –
esquizofrenia, oligofrenia ou ignaro egoísmo exacerbado de incautos cidadãos
sem cidadania ou ignorantes políticos de uma falsa democracia tupiniquim?
A
esperança é uma fantasia de cinzas sem nenhuma fênix que sobrevoe à nação, que
continua sofrendo deslizamentos, desabamentos, desmoronamentos, inundações, enchentes,
incêndios, desastres, catástrofes e acidentes sinistros poluentes e poluidores
do meio ambiente tidos como fatalidades ainda que previsíveis, anunciadas ou
esperadas, mas nunca evitadas, contidas ou controladas!
É
que, por aqui, na terra brasilis, depois das
tempestades sempre há outras mais graves, sinistras, maléficas ou danosas de causas
mortais, letais e danosas haja vista que nunca chega a bonança; esta somente para
eLLes
e seus coalizados; ou não?
Vejam
mais sobre o tema aqui, em nosso Blog, a saber: http://gouveiacel.blogspot.com.br/2015/12/depois-da-tempestade-vem-sempre-bonanca.html
Enfim, gostaria muito de desejar um feliz ano
novo, mas tudo está como dantes em Abrantes, quem sabe depois das cinzas o povo
desperte outra vez para a realidade da conjuntura, sem conjecturas!
Nada pode ser novo sem mudanças nessas
gastanças! Chega! Fora, corruPTos e corruPTores!
Abr
*JG
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