Joilson Gouveia* |
A
frase título acima é bastante conhecida, sabida, repetida e muito comum,
trivial ou usual no seio popular, sempre que ocorre um episódio desastroso, um
sinistro ou uma tragédia, no mais da vez quer significar uma forma de tentar
incentivar, motivar e superar a fatalidade ou até mesmo como esperança ou seria
mesmo natural conformismo com as tragédias, catástrofes e sinistros fatais,
mortais e letais. Seria normal?
O
aforismo popular acima, que deveria refletir outro adágio “VOX POPULI VOX DEI” – a voz do povo é a
voz de deus -, no caso e para mim não se nos parece, se nos antolha ou transparece
tanta sabedoria assim, nem seria muito razoável ou lógico e aplicável, não no
Brasil, sobretudo nesses últimos quatro lustros, onde as tragédias, as catástrofes,
os sinistros e ou “fatalidades”, que são
sempre anunciadas ou previsíveis e, portanto, evitáveis haja vista que estão
sempre ocorrendo e a ocorrer quase cotidiana, rotineira ou temporariamente
tanto quanto as previstas e distintas quatro estações do ano!
Notem
que, no nosso querido e amado Brasil, na nossa Pátria amada Brasil, as Inundações,
as enchentes, os alagamentos, os desabamentos, os desmoronamentos, os desastres
e os sinistros, os incêndios, as queimadas, os desmatamentos são constantes ou sazonais
tanto ou quanto as quatro estações temporais e até as endemias, epidemias e os
surtos de doenças outrora debeladas ressurgem como pragas do passado e dos
séculos e milênios idos, que bem demonstram senão a pequenez dos homens
enquanto humanos, mas, sobretudo, da ineficiência, indolência, incompetência, a
omissão e a desídia daquilo que se poderia chamar de governos, nas três esferas
político-administrativas.
Passados
trinta dias da mais recente “fatalidade”, que
quase varreu toda uma cidade, nenhuma bonança teve ou alcançou seus
sobreviventes, que sobrevivem com óbolos dos “governos”
e da fraterna solidariedade humana da população ou de toda sociedade
brasileira.
Afinal,
de que servem tantos ministérios, tantas secretarias e inúmeras agências ditas
reguladoras se nada resolvem, nem reduzam, nem evitam, nem previnem, nem
solucionam, nem minimizam as perdas, os danos e as dores desses sobreviventes?
E
o pior: não asseguram, nem garantem, nem proporcionam ou protagonizam esperança
e ou patrocinam a ORDEM, a SEGURANÇA e DEFESA PÚBLICAS devidas, queridas e esperadas, de concreto
mesmo, só mesmo os decretos de emergência e de multas; até parecem ser ávidos
ou são vorazes ao Erário e ao que dele se pode amealhar; ou não?
Eis,
pois, o que dissemos antes, no nosso modesto Blog, a saber: http://gouveiacel.blogspot.com.br/2015/11/mariana-desnuda-farsa-e-desfacatez-de.html.
Resta claro, portanto, que o aforismo título não se deve prestar nas plagas
tupiniquins; por aqui “se tá ruim pode ficar ainda muito
pior ou muito mais que ruim: péssimo!” ou aqueloutro adágio: “aqui é cada um por si e Deus por todos nós!” - “Um verdadeiro Deus, nos acuda!”.
Enfim,
que “Deus, nos salve a todos!” Aos governos nem tanto!
Abr
*JG
P.S.: Por aqui, os "governos" é que são desastrosos, catastróficos, tragédias, sinistros e tempestades perenes! Ou não?
Nenhum comentário:
Postar um comentário