Um periódico
cibernético caeté noticiou que o governo estadual sancionou lei majorando os
vencimentos, subsídios, salários ou remunerações dos servidores ativos e
inativos da Administração Direta Estadual, dentre os quais os castrenses
estaduais das duas corporações e, também, aos servidores da educação, notadamente
aos professores. “Deu aumento”?
Há, ao que se
depreende do noticiado, uma certa euforia sobre a bonomia magnânima de alguém
que tem o Dever-Poder
respeitar e de cumprir e de fazer cumprir às Leis e Constituições Federal e
Estadual, que preveem REAJUSTES LEGAIS ANUAIS
nos mesmos índices e mesmas datas e, sobretudo, acima dos índices
inflacionários oficiais do governo, para servidores civis e militares ativos e
inativos ou aposentados, cujos índices foram substituídos, pela imposição do
desgoverno substituído pelo atual, numa amolgável, arbitrária e infensa legalidade,
para DAR ou DOAR
ao seu livre talante, arbítrio, alvedrio e bem-querer o óbolo que desejar,
aprouver ou convier, como se fora o suserano soberano senhor feudal generoso,
bondoso, samaritano e magnânimo e por demais nada justo ao AUMENTAR aquém dos nossos
devidos, justos, legais e constitucionais direitos aos reajustes anuais
e, ainda assim, há quem comemore, festeje e agradeça como sendo um grande
feito.
A Inflação
atual beira aos 10% a/m, os “aumentos” anunciados que já estão e são por
demais defasados e atrasados, porquanto deveriam ser anuais – ou seja, a cada ano e todo ano -
conforme preceitos legais e ditames constitucionais, são “negociados”
mediante acordos espúrios, escusos e contra legem ou fora ou aquém das margens legais
previstas, em conluios com as associações, que aceitam as migalhas do óbolo
concedido e todos ficam alegres, contentes e felizes – devo estar sendo mais
que um velho ranzinza, ingrato e descontente com tantas bazófias ou falácias de
perorações inverídicas e sem espeque legal, conforme a bondade bondosa e jocosa
de “jovens negociadores” que vibram com os ”aumentos”
– será que sou um ingrato, mal-humorado e mal-agradecido? Ou seria um rebelde
sem causa?
As vezes preferiria desconhecer
certos direitos, leis, constituições e seus dispositivos, princípios, preceitos
e ditames legais que de nada servem ou somente servem para serem
desrespeitados, descumpridos e desobedecidos por quem, em reuniões ou mesmo ato
solene de posse e em pomposa solenidade, promete, assegura e garante e até jura
os respeitar e cumprir e fazer cumprir, mas prefere GRATIFICAR, DAR ou
DOAR tal qual um senhor suserano soberano do feudo caetés.
É assim e tem sido
assim e assim será, ao que se nos antolha, nas plagas caetés, desde muito antes
de sua “emancipação”
que continua nas mesmas mãos, “está tudo como dantes
no quartel de Abrantes”
Enfim, ao ensejo,
urge indagar: quando; como; quem; quanto e qual Poder nos quitará nossos olvidados,
esquecidos e desprezados PRECATÓRIOS, que o
Estado de Alagoas e seus governos nos devem a todos os castrenses estaduais,
mormente aos que pugnaram por eles em Ação Judicial, que sequer se anuncia sua
quitação aos velhos da reserva, reformados, inativos, viúvas e pensionistas,
que amargam, adoecem, sofrem e morrem – muitos já morreram e nem receberam - sem
receber seus DIREITOS? Somos credores sem créditos!? Onde foi parar o
precatório do pessoal da briosa – sei que muitos receberam sem sequer estarem
no rol dos que pugnaram; coisas das “alagoas”! –, no entanto, outros sequer
viram sua cor, forma ou montante!
Abr
*JG
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