Joilson Gouveia* |
No
grande reino de comunapetralhas
patifes, palermas, patranhas, loquazes e mendazes, no qual, para serem “eleitos”- supondo-se tenham sidos mesmo eleitos; claro! Para
mim não houve eleição e sim recondução! – eLLes sempre usaram do coloquial, trivial e curial
ardil perigoso e enganador contumaz, práxis, próprios e típicos deLLes: A MENTIRA;
que é mais que um dialeto criptografado ou vocabulário, verbo, gíria ou língua,
é o idioma vermelho, o mesmo ofício, expediente e modus operandi que foi usado no maior e
mais desbragado, oprobrioso e cínico estelionato eleitoral da
história mundial das democracias, só, somente e tão somente quem
pode e, pelo visto, ouvido e sentido, quem deve MENTIR é nossa “santa, proba e imaculada rainha”, nossa gerentA,
competentA, estudantA, eficientA presidentA!
Ora,
da lógica
bobista ou bobpetralhista, pode-se inferir, deduzir e concluir, que mentir é muito mais grave que quaisquer outros delitos e crimes,
desde que outro que não eLLa, eLLe, ou eLLes tenha mentido ou ouse mentir; é que a MENTIRA é patente, sui generis
et interna corporis, é, pois, privada, pessoal e exclusiva deLLes e
ninguém mais que não eLLes a deve usar. Mentem e creem nela,
piamente, pia só! Coisa de louco!
Mas,
em contrapartida, os demais crimes por eLLes perpetrados perdem valia ou seriam atípicos diante
da mentira de quaisquer “Cunha” da vida, como por exemplo: pedalar; desviar;
expropriar; aviltar; espoliar; depenar; doar e perdoar dívidas de caloteiros e tornar a ceder novos empréstimos com muito mais granas –
ou crimes de responsabilidade, de evasão
fiscal, de evasão de divisas e de riquezas de nosso Erário e etc. -
tudo isso junto e misturado ou separado, é muito menos grave que a “mentira do Cunha”
– aqui, diga-se en passant,
para e por clareza solar, não é em defesa do acusado de mentir na CPI, mas em
busca de um nexo axiológico ao affair: se é indecoroso mentir
aos seus pares, é, pois, justo, muito justo, é justíssimo que
seja cassado por quebrar o decoro - mas, cá para nós e o
povo do mercado, o que dizer de quem mentiu e mente comumente (somentemente,
mente muito e mente mesmo e como mente para os pares, para os ímpares e para o
povo inteiro, de janeiro a janeiro, aqui e no estrangeiro) não fere a nenhum decoro, escrúpulo, moral ou
ética? – Ah! A “rainha” pode, né?
Mais: quantos dos “mais de 100 outros citados” na Operação Lava-jato são
picaretas – para o homo lusco há mais de trezentos,
como dito em 1999 – quantos foram indiciados ou
processados por “monsieur Janot”? Onde e a quantas andam as listas
de Janot? Ou aquelas do HSBC?
Enfim,
como mentir é a pura verdade e verdade é a
pura mentira, num reino de mentiras ou numa fantasia de verdade, onde todos
estão errados quem está certo é o errado; tal qual onde todos estão certos o
errado quem está errado, mas, aqui é diferente, aqui é Brasil, minha gente!
Fosse, pois, noutro reino de mentiras ou numa Pátria de verdade, séria,
civilizada e num Estado Democrático, Humanitário e de Direito dar-se ia num ou
noutro o devido jeito, a saber:
a)
Cassar-se-ia
um por não ser um bom sujeito;
b)
Cassar-se-iam
aos dois ou todos os demais, pelos mesmos defeitos;
c)
Revogue-se
o Princípio da Legalidade, pois este só se aplica aos alcançados pela
mortalidade; ou seja, a nós, os pobres mortais;
d)
Para
eLLes,
que mentem e fazem muito mais, deem-lhes títulos de imortais – ou seria de
amorais? É imoral ou amoral?
Morastes?
Eu Moro, e tu Mourão? Basta! Tem que haver uma solução! E, já! Fora, corja!
Para não nos contagiar com o vírus da corrupção de uma “velha
senhora”, que é a “rainha”
de corruPTos
e corruPTores
de todos os matizes, cores, lugar ou região e rincões, desta nossa combalida,
espoliada e depenada nação, que, ainda, é brasileira! Ou será que é pura
brincadeira?
Abr
*JG
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