Joilson Gouveia* |
Teríamos todos nós, os eleitores alagoanos, até
mesmo essa maldita culpa avençada e a vergonha assestada dês que e se, somente
se, de fato e na real verdade, o tivéssemos elegido, escolhido e sufragado -
nessas “urnas smartmatic eletrônicas venezuelanas de
alta segurança, invulnerável e exponencial inviolabilidade",
das quais nada se pode aferir, conferir, contestar e comprovar senão os votos
nela "registrados" (há vários vídeos na rede mundial demonstrando
suas inseguranças, ineficiência e ineficácia) e contados por uma ou duas dúzias
de “aferidores, conferentes e conferidores” somente os dados obtidos de uma
central de computadores de acesso restrito, oculto, sigiloso ou confidencial e
a sete chaves sem nenhuma transparência e/ou publicidade, porquanto e pelo que nos isenta a todos nós disso
que nos foi imputado, pois as pesquisas apontavam uma outra representante dos
alagoanos e não eLLe; claro!
É por demais pueril crer que houve escrutínios ou
sufrágios e que há eleições e que os votos escolhem aos nossos representantes –
“quem conta os votos é quem decide quem vence e decide as
eleições”, já dissera Stalin-, quem os contou e os tem contados, quem, quem,
quem?
Ora, se você, cidadão ou cidadã, nelle não
votou e foi às ruas nas manifestações espontâneas, livres, voluntárias e
gratuitas de 15 de março, de 12 de abril e de 16 de agosto, e irá a tantas
quantas forem necessárias, para expurgar aos corruPTos e corruPTores de todos os matizes, cores e partidos,
não sinta vergonha, não! Sinta sim, orgulho!
Doutra banda, o indigitado “juvenil senador” seria de
naturalidade fluminense ou carioca ao invés de caetés e da “terra dos marechais”
ou do “menestrel das
alagoas”, mas isso em nada altera o embate, debate ou combate
havido, pois que outros senadores foram tão citados quantos eLLe
pelos mesmos delatores premiados como tendo envolvimento nas mesmas negociatas
e até o pescoço; ou não?
Urge, pois, que se ressalte desde já, que não o é em
sua defesa, mas, se a lei é para todos, como resta insculpido nos princípios, preceitos
e premissas legais ou dentro da legalidade, quais os por quês
e porquês de uns citados serem denunciados e os outros tantos e tantas vezes citados
não? Acordão?
Estratagema, estratégia ou conluio espúrio?
Enfim, ainda assim ou sendo assim, o senador
representa e defende aos interesses de Estado e, portanto, aos do Estado, nunca
ou jamais aos interesses e direitos de seu povo, os quais ficariam a cargo dos
federais. Ficariam e não ficam? Sim! Ficariam sim porque o povo demonstrou clara,
manifesta e ostensivamente e nas ruas que quer o impedimento, afastamento,
defenestração e cassação de todos os envolvidos no “PTrolão”, sejam “Chico ou Francisco”;
ou não?
Eis, pois, o que importa: denunciar a todos igualmente,
dentro dos liames da isonomia ou não seriam verdadeiros os preceitos legais de que
“todos são iguais perante a lei” e que “ninguém será obrigado a fazer ou
deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei”?
Abr
*JG
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