O EFÊMERO VIVER DE UMA VIDA FUGAZ!
Joilson Gouveia* |
Breve é o viver assim como o nascer!
Nem todos conseguem crescer e muito menos envelhecer!
É efêmera a vida e fugaz o viver!
Mas, ainda assim, vivamos intensamente
até os perder!
Viver é ter a certeza do perder ou do
morrer... Ou de um fim!
Ou quiçá! Do findar dos sonhos, que ainda
almejo...
Meu Deus! Morro e não os vejo?
Dos desejos, do apreço, do afeto e dos
beijos!
O importante não é tê-los, mas sê-los!
Ainda que o viver não seja bastante e
jovem viçoso, como fora antes!
Quero gozar uma vida de idoso: saudoso
dos jovens gozos!
Na esperança de revivê-los tudo de novo!
Mesmo que um tanto rugoso e moroso,
mas...
Eternamente amoroso!
Assim como o mar, no eterno ir e vir de
suas perenes águas,
Nem sempre cálidas e nem sempre calmas,
Porém salgadas na medida da vida!
Desfrutando a ternura da brandura de suas
ondas,
Ou a candura de seu embalar sereno, que
o senti desde pequeno,
Ao mergulhar nas águas deste imenso mar,
Que banha a Avenida, Sobral, Trapiche e
o Pontal!
Donde havia um imenso coqueiral
esverdeando o branco litoral!
Praias de areias brancas, e, de tão fina
areia, soava ao nela correr, rolar, pular, deitar, jogar e brincar! Ou ao pescar
com “seu” Gouveia!
Bem por isso que se diz: “é
doce morrer no mar, nas ondas verdes do mar”!
Insto que ao findar atirem minhas cinzas
ao mar!
É nele que quero estar, eternamente
grato!
Quando a minha vida findar!
Minhas cinzas a flutuar até às areias
brancas voltar!
Tornar ao pó, de Maceió, onde vivi enquanto
Jó!
Maceió, 22AGO2014.
*JG
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