Joilson Gouveia* |
Procedente o temor
ou receio no ar, do uso político da corporação, é isso mesmo? No passado,
usaram-na para eleger candidatos majoritários, e usando de meios
inconfessáveis? O temor é ao uniforme ou ao fardado ou aos dois? Já dissemos
que o uniforme da briosa caetés representa a majestade ou império da lei e a
autoridade do governo.
Há um justo receio ou
seria ao óbvio, eventual, claro e efetivo uso político da categoria castrense
estadual caetés, que se fora unida e tivesse unidade de objetivos,
metas e propósitos voltados aos interesses e direitos dos castrenses estaduais ativos,
inativos e pensionistas e num único partido somente seu e de integrantes castrenses
para os castrenses, com os castrenses e pelos castrenses e somente de castrenses
compromissados com nossos interesses e direitos legítimos, legais e constitucionais
dos castrenses, que são ínfimos em face de tantos deveres. Temos tido muito
mais deveres que direitos, prerrogativas, privilégios, benesses ou benefícios.
Somos os primos pobres daquele quadro de humor de um antigo programa de TV.
Sei que, para os últimos
governantes, centenas de parlamentares e muitas outras autoridades constituídas,
que nos preferem ter sempre ao seu inteiro dispor e aos seus serviços ou como fora
dito: um castrense ao seu dispor e de preferência a tiracolo; mas que
nos veem e nos tem como coisas desprezíveis, recicláveis, subservientes ou seus
lacaios e meros servos servis e desprovidos de quaisquer direitos, pois para
esses nem seres humanos somos quanto mais cidadãos.
Seria, pois, o nosso
castrense uma subespécie, sub-raça ou subclasse de pessoas, indivíduos ou
sujeitos destituídos de cidadania e, portanto, nem seríamos humanos e nem mesmo
cidadãos ou até mesmo como muito pensam: meros seres abúlicos, sofrem de atimia,
autômatos ou anímicos e, portanto, nem humano ou nem cidadão é e nem deve ser, pois alijados,
desprovidos e desassistidos de direitos por estar fardado ou uniformizado
perderíamos o que nunca tivemos: cidadania.
Ledo engano! Pueril
pensar!
O nosso castrense
deixou de ser aquele ser ignorante, aquele sujeito néscio
ou mero indivíduo agnóstico e aquele ingênuo comum imbecil que cria nas
sazonais promessas de políticos de carteirinhas.
Malgrado não existir
aquilo que propugnamos desde os idos de 1997, a criação de um partido nacional
de ativos e inativos castrenses estaduais, como se fora dito outrora, a saber: http://jus.com.br/artigos/1579/os-servidores-publicos-militares-e-os-vetos-constitucionais
e, mais recentemente, no nosso Blog, a saber: http://gouveiacel.blogspot.com.br/2013/09/briosos-uni-vos.html,
que versam sobre a criação do Partido Nacional dos Castrenses Estaduais do
Brasil– PNCEB – de briosos da PM e do CBM.
Outra coisa: por
mais alta que seja a graduação ou patente ou posto nenhum deles irá compelir,
forçar ou ameaçar ao subordinado a votar num dos mais diversos candidatos –
acho até que os partidos de que fazem parte os atuais candidatos castrenses
ativos e inativos usam-nos como estratégias para enfraquecer-nos e deixarmos de
ter representantes eleitos pela, para, com e da briosa em prol da briosa.
Mas dia virá que
iremos acordar!
Abr
*JG
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