Joilson
Gouveia*
Foi-se o tempo em que
um escrete, esquadra, plantel, equipe ou time ou grupo de atletas
representava seu país, seu povo e sua nação! Longe vai a época
dos embates hercúleos de sangue, suor e raça “por
AMOR à camisa” que “representava”
aos naturais ou nativos habitantes ou residentes de determinado
território ou país. No passado, havia bravura, suor, sangue, suor e
lágrimas ao uniforme ostentado com orgulho, denodo, elã e honra.
Hoje, raramente, os atletas amadores talvez ainda ajam desse modo.
Quem sabe?
Uma
seleção
agregada de alguns mercenários patrocinados por megaempresários
multinacionais não pode e nem deve “representar”
uma nação democrática, legal legítima e juridicamente falando,
mormente usando logomarcas ou logotipos,
brasões, escudos e símbolos de instituições, associações ou
empresas privadas nacionais e internacionais ou globalizadas.
O inaceitável ainda mais: os governos premiarem aos vencedores com
recursos do Erário ou os gratificarem com vultosas aposentadorias
perenes e vitalícias, como se trabalhado tivessem em prol do Brasil.
Digo
mais ainda e indago: como pode
uma entidade privativa ou associação particular,
vinculada ao lucro megalômano ou estratosférico de seus
investidores e atrelada ou parceira das rentáveis casas de apostas
ou bolsas europeias interferir na soberania,
autonomia, independência, direitos, leis e liberdades de uma nação,
por conta de rios, mares e oceanos de dinheiro?
Por
que uma associação privada, que contrata a peso de ouro
a uma “comissão técnica” (grupelho de espertos, cheios de
rampantes, esbórnias e empáfias ou arroubos torpes de esnobes e
cheios de mordomias) que
convoca, seleciona, escala e determina quem serão os seus escolhidos
selecionáveis – antes eram
convocados, no mais da vez, aos
melhores jogadores ativos e efetivos ou atuantes do campeonato local
ou nacional – atualmente, são
chamados os que “brilham” noutros campeonatos e noutros
continentes e que se matam e se dedicam com esmero, garra, raça e
determinação ao clube a que pertencem seu passe ou ao empresário
que o mantém. Já
pela seleção: uma decepção!
Quais,
dos jogadores eleitos os melhores em suas posições, nos campeonatos
regional ou brasileiro (brasileirão) e da Copa do Brasil,
“convocados” ou mesmo testados pela toda poderosa comissão
técnica contratada pela privadíssima CBF? Ou participa da simpatia
ou querência dessa poderosa CT ou sem chances alguma de ser chamado,
salvo um outro posto pela mídia especializada, como o dizem certos
experts globais em futebol, que, aliás, enchem a bola e celebrizam
que nem tem brilho suficiente para ser “estrela” - do mesmo jeito
que põem depõem: “que jogada espetacular!” Que lance de
gênio!” “Que maravilha fenomenal e etc e tal”! E outros
quejandos mais.
Ora,
indague-se mais ainda, por que passam suas vidas profissionais
auferindo de entidades privadas que os contrataram, e, ao final de
suas carreiras, mormente se foram campeões do mundo, deve o Estado,
País ou Nação Brasileira pagar-lhes
polpudas aposentadorias, sobretudo, para quem nunca deu um dia de
serviço ou labuta em prol do cidadão e contribuinte brasileiros?
Reitere-se!
Quais
os Custos/Benefícios angariados por entidades federadas ou
confederadas esportivas e quais investimentos nos desportos e
esportes ou educação dos jovens, adolescentes e crianças
“destipaís”? Por que o Estado tem que ceder ou construir
“arenas” para essas entidades privadas?
O
que leva e induz ou qual o mérito de sua escolha, mormente de um
treinador perdedor, que afundou para subalterna divisão um time
conhecido por verdão enquanto outros vencedores de estadual,
nacional e internacional e do mundo sequer foram cogitados para
testar um plantel?
Ademais,
se o Estado ou os governos não
devem intervir ou sugerir ou apontar e ESCOLHER seus craques
representantes, por quais razões
devem eles patrocinar escrete privado com exorbitantes recursos do
ERÁRIO? Qual a razão, serventia e efetiva função de um
Ministério dos Desportos e Esportes se é, pois, incapaz
de fiscalizar, controlar, supervisionar ou dirigir a poderosa CBF
filiada ou sucursal da multinacional ou globalizada e mundial FIFA,
que jamais havia lucrado como
tanto lucrou na COPA DAS COPAS, no país do futebol, do passado de
repleto de glórias e vitórias, hoje perdido, batido, vencido,
humilhado, incapacitado, envergonhado e nas mãos de um escória, que
avilta, espolia e DOA nossas riquezas nacionais? Ah!
Dessas DOZE ARENAS quantas servirão aos seus fins? 3, 4 ou 5,
talvez!
Por
que não transformá-las em HOSPITAIS GERAIS ou complexos de saúde e
de educação e esportes nesses Estados desprovidos de futebol?
Enfim,
o povo brasileiro assistiu à COPA DAS COPAS nas ditas “arenas”?
Os possuidores de TV, sim! Quantos por cento da população
brasileira compareceu, comprou ingressos e assistiu a COPA DAS COPAS,
nas citadas “arenas” de padrão FIFA?
Temia-se
o “maracanaço” e sofremos “humilhaço” ou vergonhaço de uma
seleção bagaço ou de um treinador sem pulso de aço?
Abr
*JG
Anteriormente já tinha escrito algumas linhas sobre o fato ou sobre a COPA DO MUNDO. Joilson me permita parabeniza-lo pelo excelente artigo onde abordaste creio que todos os pontos que envolvem este evento, a meu ver deveria ser um evento do intercâmbio cultural, atlético, turístico e esportivo acima de tudo. Como tudo no mundo de hoje virou um evento financeiro, como bem falas no artigo. Os uniformes, viraram uma vitrine para a promoção de marcas, quando falo em uniformes estou comentando sobre tudo que nele vai, desde das cuecas até as meias e chuteiras.
ResponderExcluirLogo no início do artigo Vc. diz o seguinte: "Hoje, raramente, os atletas amadores talvez ainda ajam desse modo. Quem sabe?". Infelizmente nem os atletas amadores lutam mais por isto (camisa, clube, estado, nação etc.), eles jogam sim, para serem vistos pelos olheiros e então terem o seu local ao sol, não bem AO SOL que estou me referindo, são a dólares. Eles lutam apenas por isto, e para isto, nada mais.
Quanto a comissão técnica sabemos que quando ela entra, por debaixo do pano já entregam a lista dos convocados, e somente são escolhidos para esta bendita comissão aqueles que concordarem com as exigências que lhe são postas ou impostas.
Resta-me fazer aqui uma comparação hipotética não sei se Vc. como militar já pensou nisto. Imaginem os exércitos serem financiados por empresas privadas: o exercito tal usa rifles e metralhadoras X, as que matam mais e são mais eficazes. A munição do grupo Y é da empresa Z, suas balas são inteligentes ao se aproximarem do alvo se dividem e procuram o alvo. Pelo menos temos a certeza de uma coisa, nos ares o negocio já funciona mais ou menos neste termos. Bem falei que esta é uma comparação hipotética, até quando?
De abestados (como diz o Tiririca) resta apenas a torcida, que além de nada ganhar ainda pagam para ver o espetáculo patrocinado pelas empresa envolvidas, e depois pagam novamente através dos impostos pelos prémios e aposentadorias dadas ao "HEROIS". Não pensem que são somente as que se dedicam ao ramo do esporte, aquelas que nada tem a ver também tiram sua casquinha, alias cascona, por exemplo: fabricantes de televisão, automóvel, bebidas, bares e restaurantes, e assim por diante.
Este é o mundo globalizado no CAPITALISMO, infelizmente foi o sistema econômico que restou, os outros viraram utopia. É neste sistema que todo o mundo hoje vive, estou falando do "CIVILIZADO", o resto ficou muito pouco e a tendência é desaparecer.
Interessante queria saber a razão do nome ARENA em lugar de ESTÁDIOS? O que mudou para se tornarem ARENAS.
Desculpa Joilson se fui muito prolixo em meu comentário, volto a lhe parabenizar pelo ARTIGO
DAVIS TALBERG
Davis De Menezes Mitchell Talberg
ResponderExcluir13 min ·
Anteriormente já tinha escrito algumas linhas sobre o fato ou sobre a COPA DO MUNDO. Joilson me permita parabeniza-lo pelo excelente artigo onde abordaste creio que todos os pontos que envolvem este evento, a meu ver deveria ser um evento do intercâmbio cultural, atlético, turístico e esportivo acima de tudo. Como tudo no mundo de hoje virou um evento financeiro, como bem falas no artigo. Os uniformes, viraram uma vitrine para a promoção de marcas, quando falo em uniformes estou comentando sobre tudo que nele vai, desde das cuecas até as meias e chuteiras.
Logo no início do artigo Vc. diz o seguinte: "Hoje, raramente, os atletas amadores talvez ainda ajam desse modo. Quem sabe?". Infelizmente nem os atletas amadores lutam mais por isto (camisa, clube, estado, nação etc.), eles jogam sim, para serem vistos pelos olheiros e então terem o seu local ao sol, não bem AO SOL que estou me referindo, são a dólares. Eles lutam apenas por isto, e para isto, nada mais.
Quanto a comissão técnica sabemos que quando ela entra, por debaixo do pano já entregam a lista dos convocados, e somente são escolhidos para esta bendita comissão aqueles que concordarem com as exigências que lhe são postas ou impostas.
Resta-me fazer aqui uma comparação hipotética não sei se Vc. como militar já pensou nisto. Imaginem os exércitos serem financiados por empresas privadas: o exercito tal usa rifles e metralhadoras X, as que matam mais e são mais eficazes. A munição do grupo Y é da empresa Z, suas balas são inteligentes ao se aproximarem do alvo se dividem e procuram o alvo. Pelo menos temos a certeza de uma coisa, nos ares o negocio já funciona mais ou menos neste termos. Bem falei que esta é uma comparação hipotética, até quando?
De abestados (como diz o Tiririca) resta apenas a torcida, que além de nada ganhar ainda pagam para ver o espetáculo patrocinado pelas empresa envolvidas, e depois pagam novamente através dos impostos pelos prémios e aposentadorias dadas ao "HEROIS". Não pensem que são somente as que se dedicam ao ramo do esporte, aquelas que nada tem a ver também tiram sua casquinha, alias cascona, por exemplo: fabricantes de televisão, automóvel, bebidas, bares e restaurantes, e assim por diante.
Este é o mundo globalizado no CAPITALISMO, infelizmente foi o sistema econômico que restou, os outros viraram utopia. É neste sistema que todo o mundo hoje vive, estou falando do "CIVILIZADO", o resto ficou muito pouco e a tendência é desaparecer.
Interessante queria saber a razão do nome ARENA em lugar de ESTÁDIOS? O que mudou para se tornarem ARENAS.
Desculpa Joilson se fui muito prolixo em meu comentário, volto a lhe parabenizar pelo ARTIGO.
Apenas um adendo,caro Davis De Menezes Mitchell Talberg, os outros não viraram UTOPIA, não. Viraram tiranias e sangrentas ditaduras, veja Cuba, Venezuela, Bolívia, Equador, Colômbia e etc somente para citar as da AL!
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