Joilson Gouveia*
I
Alagoas
é uma terra feminina,
Como
o é toda natureza!
Assim
como a Paraíba “masculina”,
É
preciso por todas as cartas na mesa,
Para
sair dessa tristeza, mas cá prá nós,
Já
sofremos desde nossos bisavós,
II
Sempre
elegendo os mesmos algozes!
É
preciso ouvir outras vozes!
Para
acabar com essa sina aviltada e sofrida
Da
espoliada Terra dos Marechais
Que
já não aguenta mais sofrer
E
ver tantas mortes, tantas chacinas!
Assaltos,
roubos, furtos, estupros e desaparecidos sem sina!
E
defuntos demais em cada esquina,
do
centro à periferia!
Vivemos
todos nessa agonia:
Sem
saber se chegará vivo, ao fim do dia!
III
Por
isso, já foi dito, escrito e repetido!
Nem
importa se vão concordar comigo.
Para
acabar com essa politicagem e suas patifarias,
que
Alagoas e os alagoanos já suportam mais!
A
saída é a mudança, escute bem meu rapaz!
Essa
gente sempre sorridente, alegre e contente!
Se
ajuntando num grupão, só para enganar as gentes.
IV
Olhem
direitinho na arrumação:
É
só prá ganhar a eleição!
Junta
tudo numa porção, numa tuia de montão!
Até
quem era de oposição e vira tudo situação!
Junta
tudo num chapão e, do miserê, nós nunca sai não.
V
É
o que digo procê:
Sempre
enganam ao povão
Com
tostão e algum taco de pão!
Sempre
o “pão & circo”
E
um discurso de renovação,
Naquela
mesma ladainha de enganação!
VI
Olhem
bem e prestem atenção!
Novo
mesmo só os filhos dessa geração,
Que
já taí faz um tempão,
E
sempre na mesma enrolação!
Sem
querer saber de nenhuma questão
Ou
até mesmo de apresentar uma solução!
Quanto
mais problemas de montão
Eles
sempre dizem saber, ter e ser a salvação!
VII
E
continuam na dominação!
E
atrasam ao nosso Estado e à Nação,
Por
isso estamos sem saúde, educação,
Saneamento,
transporte e habitação,
Ainda
falta a nossa segurança,
Que
acaba com a esperança
E
o futuro de jovens e crianças!
A
mercê dos meliantes, assassinos, traficantes,
Ladrões,
bandidos e assaltantes,
Que
não respeitam à polícia e nem a teme como antes!
VIII
O
cidadão tá acuado
E
em casa amedrontado,
Receando
ser assaltado!
Sua
casa já foi um lugar seguro
Era
um asilo inviolável!
Hoje,
no claro ou no escuro,
Sofre
a sanha miserável!
De
qualquer viciado cruel e implacável,
Numa
violência incontrolável!
Alagoas
e alagoanos, em situação deplorável,
De
IDH inaceitável e um título desagradável!
De
estado quase inabitável ou ingovernável!
IX
Numa
situação de dó, de pena e capenga,
A
“estrela radiosa” numa situação calamitosa!
Só
mesmo nossa Helena!
Destemida,
majestosa e corajosa,
Para
tirar Alagoas e nossa gente dessa pendenga!
Bastante
nossas jovens, moças e mulheres nela votarem!
Se
unirem e mudarem e atinarem, como às de Atenas!
X
Heloísa,
a Helena, nordestina, mãe, mulher, sertaneja,
A
guerreira, morena, camponesa que não fraqueja,
De
pequena e desde menina,
Luta
para acabar com essa sina:
De
Alagoas deixar de ser terra-assassina!
Essa
tem sido a luta dessa mulher franzina!
Que
ergue sua voz, a cada esquina,
Em
defesa de homem, mulher ou menina!
XI
Só
ela acabaria com essa carnificina!
E
se Alagoas é mesmo feminina
Deve
lançar e apoiar nossa HELÔ, para governador!
Por
que não? Será que não seria a solução?
Fica
aqui a minha indagação!
Diria:
uma sugestão para que haja união
Pois
Alagoas de ti precisa, Heloísa!
Tu
és a nossa chama viva, Heloísa! Vivas!
Abr
*JG
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