Joilson Gouveia*
Perdemos todos nós, os castrenses!
Perdeu-se, histórica, legal, moral e oportunamente ou oportune tempore o bonde da história e a chance de REPOSIÇÃO ATUALIZADA DOS REAJUSTES LEGAIS ANUAIS descumpridos,
olvidados e, o que é pior e muito mais grave, odioso e oneroso, pois efetivamente
NÃO PAGOS ou NÃO IMPLANTADOS, desde 2007 ATÉ AGORA - quando essa febre assolou ao estado com sua ONDA AZUL espezinhando, fazendo tabula rasa e menoscabo das Leis e Constituições, além de
escarniar com suas desbragadas risadas inescrupulosas.
Há um adágio, aforismo ou
parábola bíblica que bem explicaria o momento "Matheus, primeiro os teus!"
Ou esse outro: “Está tudo como dantes no quartel de Abrantes!” Nada mudou
cambada de ignorantes! Até lá ele rirá! Ciente, cioso e contente de ter enganado
a todos nós, reiteradamente!
Há quem diga, e nesse ponto sou
acorde, que quando o EU mais vale que o NÓS nada se consegue para TODOS.
Ou seja, quando o EU se contenta
eis que a corda se arrebenta
deixando-nos a todos desamparados e sós.
Falta-nos decoro, denodo, ética e
honra de uma legítima associação que nos represente a todos e como um todo e
defenda aos interesses, prerrogativas e, sobretudo, mormente e principalmente acima
de tudo, aos direitos postos
estatuídos, constituídos ou positivados em leis e constituições, e sempre
descumpridos por suseranos de engenhos que por ali tem passado, e digo-lhe;
esse também passará. Lembro-os: os governos passam; as sociedades morrem, mas a polícia é eterna!
Ainda nos faltam – eis grande e
inderrogável e imutável verdade - maturidade política, inteligência coletiva ou
compartilhada e consciência cidadã de uma união firme, fraterna, solidária, ombreada
e pactuada nos preceitos dos famosos espadachins de Victor Hugo: “um por todos e todos por um”!
Nenhuma Corporação será forte
dividida em classes, círculos ou categorias ou espécies distintas de idênticos seres
humanos repletos de deveres comuns. Somos soldados leais! Restam-nos
saber a que, como, quanto, quando e a quem? Ao povo ou ao seu suserano de engenho?
Ou aos seus séquitos e súcias matulas que os mantém em conluios escusos e
ultimados nas madrugadas regadas em malte escocês.
Não há comandantes sem
comandados, bem por isso imprescindível saber a distinção de quão nobre é
comandar tanto quanto obedecer haja vista que a subordinação não é à pessoa e
sim às atribuições do cargo que nos impõem deveres de obediência. Fora disse
prevalece sempre a fogueira que arde nas vaidades dos EUS! E foi o que sucedeu!
Abr
JG
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